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Estudantes são protagonistas do futuro

Portrait of happy classmates using laptop on table

Ana Souza

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“Precisamos ser dedicados e esforçados”

Emily Natália Rabuske, estudante do 4° ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vidal de Negreiros

“Ser estudante é fácil, mas também precisa dedicação e esforço. Na minha escola, o que mais gosto de estudar é Matemática. Das coisas que tem nela que acho mais bonita, é a Casa Vivá, que é um lugar onde a gente pode relaxar e meditar. Também gosto muito das flores que tem no pátio. O que me marcou muito na escola foi o dia em que eu estudava na educação infantil e tirei uma linda foto com todos os meus colegas no dia do meu aniversário, em cima da maior árvore que tem na escola. Na minha escola, eu sou muito feliz!”

Uma “profissão” que abre portas para o mundo

Vinícius Sulzbacher Corrêa, aluno do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira

“Para mim, ser estudante é uma profissão que te abre portas para o mundo, na qual infinitas possibilidades são ofertadas através do empenho do aluno. Ser estudante é aprender e ensinar ao mesmo tempo, é imaginar e concretizar todos os sonhos que os estudos podem proporcionar. Na Escola Ernesto Alves, o que mais me cativa é o carinho dos professores e da equipe diretiva para com os estudantes, além do incentivo ao aprendizado desde o primeiro dia de aula. O momento mais marcante, para mim, foi a minha participação nos jogos de integração Ernestão, no qual a diversão e o conhecimento estiveram presentes! Aos demais discentes, nesta data tão especial a todos nós, marcada por esperança e dedicação, desejo-lhes muita força e foco para não desistir dos estudos, pois ser estudante não é uma tarefa fácil. Mas, com determinação, os sonhos, com toda certeza, serão alcançados.”

Que sigamos sempre estudantes!

Paula Nicolay, estudante de Direito da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc)

“Convidada a refletir sobre o Dia do Estudante, não tenho como traçar uma introdução sem antes relembrar a minha própria trajetória enquanto aluna. Sem sombra de dúvidas, estudar é a minha atividade favorita e, graças à escola, descobri isso ainda muito nova.
Fui aluna da rede pública de ensino de Venâncio Aires, minha cidade natal, até a 8ª série, atual 9º ano. Quando o ensino fundamental iniciou, lembro da excitação ao ter o estudo das disciplinas individualizadas, um caderno para cada matéria, além da possibilidade de poder explorar cada professor em diversos temas. Nessa época, eu já havia sido representante de turma diversas vezes e frequentemente participava de eventos extraclasse, especialmente os ligados à cultura.
Quando eu estava na 8ª série, com 14 anos, participei de um processo seletivo nacional, concorrendo a uma bolsa de estudos junto à Escola Sesc de Ensino Médio. A referida escola é um modelo único de educação de excelência, em turno integral, em que alunos de todos os Estados brasileiros são selecionados para estudar e morar no campus localizado na cidade do Rio de Janeiro. Em quase um ano de processo seletivo, fui selecionada e passei a vivenciar uma experiência inigualável na minha escola-casa.
Nos três anos de ensino médio, tínhamos aulas nos período da manhã e tarde, com professores de excelentes formações, em turmas de 15 alunos. Após o horário regular de aula, dispúnhamos de um completo rol de atividades extracurriculares, como trabalhos voluntários, iniciação científica, oficinas artísticas, esportes, línguas, e, as minhas favoritas, oficinas que envolviam história, política e globalização. Com especial destaque, fazíamos uma simulação anual da ONU, com intercâmbio entre outros colégios da cidade, evento esse que mobilizava toda a escola, e que tive a oportunidade de ser organizadora em todos os anos. As experiências do ensino médio foram formadoras do que sou, da forma como enxergo a vida e participo da sociedade.
Após o término do ensino médio, ingressei na universidade, no curso de História, o qual cursei por três anos e meio. Em que pese eu tenha uma paixão imensa pelas humanidades, não me adaptei à profissão, motivo pelo qual resolvi traçar outro caminho. Assim, em 2018, iniciei a graduação em Direito na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).
No segundo mês do curso, tive a oportunidade de iniciar um estágio em escritório de advocacia, confirmando que exatamente ali era o meu lugar. Fui escolhida pelo Direito e, com muito entusiasmo, já tenho meus projetos pessoais traçados para depois da formatura, cuja solenidade está agendada para fevereiro de 2023.
Com essa minha trajetória brevemente narrada, me percebo no mundo como estudante. Não sei ser eu mesma sem estar em constante aprendizado. Ir para a sala de aula é abrir possibilidades, é pensar, construir e compartilhar.
Nesse último primeiro dia de aula do semestre, enquanto caminhava até o meu querido bloco 18 na Unisc, lembrei dos meus familiares e de tantas pessoas que não tiveram ou não possuem a chance de estudar, especialmente em decorrência das condições econômicas e sociais do nosso país. Eu sou filha de mãe solo, mulher trabalhadora que desde cedo me matriculou na escola por conta da necessidade de trabalhar. Sem recursos financeiros, sou fruto de escola pública, de bolsa e de programas sociais da educação. Compartilhar a minha história é compartilhar a história dessa aluna que se agarrou nos estudos e com garra segue entusiasta do conhecimento.
Neste Dia do Estudante, que possamos aproveitar as oportunidades e relembrar a beleza que é abrir um livro. Possuímos amplo acesso a conteúdos relevantes na internet. Que possamos nos permitir descobrir um hobby novo, conhecer algo diferente, criar. Que sigamos sempre estudantes.”

Ser estudante é criar atributos e aprimorá-los

Leonardo Schmidt de Oliveira, aluno do 1º ano do ensino médio da Escola Educar-se

“Para mim, ser estudante é criar atributos a sua personalidade ou aprimorá-los, como foco, amizade, cooperação, atenção, entre outros. É se divertir além de tudo e os melhores momentos vêm muito ligados à questão da diversão, de saídas de campo, atividades em grupo, e também provas, pois elas deixam marcas de ensinamentos que talvez nunca saiam de nós!
O que eu mais gosto na Educar-se é que, além de formar o estudante para passar em um curso, seja ele qual for, ela procura formar um cidadão com responsabilidade e autonomia para os desafios diversos da vida adulta.
Minha mensagem para o Dia do Estudante é uma frase de Mahatma Gandhi: ‘Seja você o que pretende que o mundo seja’. Aproveite, viva cada experiência, pois ela pode ser única!”

Devemos praticar os valores que aprendemos desde criança

Angelo Kretzmann, aluno do 3º ano do ensino médio do Colégio Marista São Luis

“Ser estudante é mais do que ir no colégio todos os dias. É participar das aulas, interagir, se organizar e cumprir com suas responsabilidades como estudante. Além disso, ser estudante marista é ter protagonismo e praticar os valores que aprendemos desde de criança. Creio que sempre é marcante quando estudamos e nos dedicamos para algum trabalho ou prova e recebemos elogios e parabenizações por conta do esforço que colocamos nas tarefas que fazemos.
O que eu mais gosto no colégio são as lembranças, as amizades, os momentos bons que compartilhamos, assim como dinâmicas diferentes que nos auxiliam no aprendizado. Além disso, os vários espaços que temos disponíveis diversificam as possibilidades ao nosso aprendizado. Que os estudantes do 3º ano do ensino médio tenham muito foco e dedicação para este último semestre do ano, sem esquecer de aproveitar para descansar e se divertir.”

O conhecimento é a melhor chave para evoluir

Jade Liz Kellermann Rohde – Presidente do Grêmio Estudantil e aluna do 2º ano ensino médio Colégio Mauá

“Ser estudante é estar em constante aprendizado e ciente que o conhecimento é a melhor chave para evoluir, pois ele está dentro de cada um e não pode ser tirado.
O marcante no educandário, para mim, foi a volta das aulas pós-pandemia, sem dúvidas um dos momentos mais destacados durante a trajetória de estudos. Depois de quase dois anos sem frequentar a escola, somente com aulas online, reencontrar colegas e professores foi muito especial. Os jogos de integração, que aconteciam anualmente e também foram interrompidos pela pandemia, voltaram neste ano, trazendo com eles várias memórias que ficarão para a história e sendo, com certeza, um dos momentos mais relevantes.
Gosto muito da boa convivência entre professores e alunos no Mauá, assim como entre os próprios estudantes. Além disso, o incentivo às atividades extracurriculares e a ótima estrutura do ambiente escolar são fatores que não posso deixar de citar a respeito das partes boas de estudar no Colégio Mauá.
O ser humano nunca deixará de ser um estudante, pois a vida sempre ensinará coisas novas para aperfeiçoar o seu próprio conhecimento.”