Dois estudantes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) disputam nesta quinta-feira, 3 de dezembro, a final global do Make It Bright. Para chegar a essa etapa do programa de seleção de estágio da JTI, eles venceram 36 duplas em nível nacional e agora enfrentarão mais 26 equipes em nível global. Caso ganhem, poderão fazer um estágio de cinco meses em um dos 400 escritórios da empresa ao redor do mundo e mais um mês atuando em um programa social da empresa.
Para participar da seleção, a dupla formada por André Carrara e André Mafei, ambos alunos do curso de Engenharia Mecânica e com 22 anos, se inscreveu em abril propondo uma ideia de como oferecer melhores opções, produtos e experiências para consumidores, colaboradores e comunidades nas quais a JTI atua. Para Mafei, a oportunidade tem proporcionado um olhar diferente sobre como propor soluções disruptivas. “A razão para eu adorar participar de competições de inovação é que elas me motivam a ir além do que já existe de mais novo num segmento por meio da tecnologia. Esse aprendizado intenso que o Make It Bright tem nos proporcionado aperfeiçoa uma visão mais rápida e criativa de resolução de problemas. E ainda temos a chance de conquistar um espaço no time da JTI internacionalmente, o que é surreal e life-changing”, afirma.
Após ser selecionada, a proposta foi aprimorada com o auxílio de uma mentoria de colaboradores da JTI e depois foi avaliada por um júri, que teve a missão de selecionar o melhor projeto para ir à disputa global. “Fazer parte dessa experiência tem sido um desafio incrível e muito interessante. Ter esse suporte dos profissionais da JTI tem nos auxiliado a dar o nosso melhor. É muito evidente a evolução do projeto, que temos trabalhado há quase sete meses, mas também do desenvolvimento pessoal, profissional, de nossas habilidades, mentalidade e técnica”, ressalta Carrara.
Segundo Caren Morais, especialista em Gestão de talentos e Employer Branding da JTI, o programa de seleção possibilita aos jovens vivenciarem uma experiência de trabalho real em uma grande organização. “Esse é um programa diferenciado, pois possibilita a formação e o desenvolvimento de habilidades. Dessa forma, podem vislumbrar oportunidades de carreira enquanto passam por uma vivência de desenvolvimento de projeto, apresentação e avaliação”, afirma. E destaca que na final global os jovens apresentarão os projetos ao time de executivos da organização.
Mafei ressalta que representar o Brasil na competição é motivo de orgulho. “Fomos selecionados como a melhor dupla do país e isso foi um reconhecimento muito especial. Depois de várias competições de que participei, essa é a primeira vez que chego ao primeiro lugar. Aliado a toda dedicação dos nossos mentores que ‘vestiram a nossa camisa’ e nos ajudaram e torceram muito pela nossa ideia, isso vem fazendo com que toda a experiência esteja sendo fantástica”, afirma. Já Carrara destaca a expectativa com a chegada do dia da apresentação. “É alta. Estou muito feliz de poder participar dessa seleção, representar o Brasil e também ansioso e otimista com a final. Além de também estar aguardando para ver as visões de pessoas de outros países que tiveram outras ideias, outras soluções e outros projetos para o mesmo desafio”, afirma.
A final global do Make It Bright será realizada de maneira on-line no dia 3 de dezembro. Nela, Mafei e Carrara vão interagir com os participantes de outras nacionalidades do Make It Bright e com executivos globais da JTI. Caso cheguem ao Top 5 da competição, eles ganharão o curso Top Skills na Royal Academy Of Dramatic Art de Londres, além da passagem e acomodação. Já se vencerem a competição, farão um estágio internacional de 5 meses em um dos 400 escritórios da empresa, além de atuarem por um mês em um projeto social. As inscrições para a próxima edição do programa devem abrir em março de 2021.
Imersão virtual
Realizado de maneira presencial em suas três edições nacionais até aqui, a seleção do Make It Bright de 2020 precisou passar por adaptações durante a pandemia do coronavírus. Tanto a divulgação, quanto mentorias e a viagem internacional precisaram ser replanejadas. “Este foi um ano bem atípico, tivemos que mudar todo o planejamento para proporcionar uma experiência virtual positiva e lidar com um cenário de incertezas. Contudo, chegamos ao final com um saldo muito positivo, com o triplo de participantes inscritos, mesmo com divulgação exclusivamente via redes sociais, e com aprendizados que vão nos ajudar aperfeiçoar a experiência para os próximos anos”, afirma Caren.
Outras mudanças também foram necessárias para garantir uma competição justa entre os competidores. Por exemplo, a empresa colocou à disposição computadores, cadeiras e outros materiais de escritório para os inscritos. Já para auxiliar os participantes a se sentirem imersos na JTI a aposta foi o acolhimento e a tecnologia. “Ao longo do processo enviamos presentes aos participantes, como cestas de café da manhã e alguns brindes. Nossos times de mentores também estiveram à disposição para auxiliá-los ao longo do processo, realizaram reuniões virtuais, encontros e debates. Além disso, utilizamos realidade virtual para ‘levá-los’ até a nossa sede global em Genebra”, destaca Caren.
Aos participantes, o esforço da organização valeu a pena. “É claro que havia a expectativa de participar da final de forma presencial, mas o momento não é esse. Acho que a JTI está conseguindo fazer com que a gente sinta a atmosfera da final, mandaram presentes, pudemos trocar experiências com as equipes e pessoas ao redor do mundo. Está sendo uma experiência de sucesso”, destaca Carrara.
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