Um final universal, pondo fim a humanidade, repugna a razão. Que utilidade teriam o Sol, a Lua e as estrelas, feitos para nos alumiar? Os apóstolos não tinham os conhecimentos geólogos, astronômicos, físicos, químicos ou psicológicos que hoje temos e no juízo final pela emigração dos maus para outro planeta mais primitivo funda-se a justiça divina que todos concede liberdade de ação e punição temporária para os recalcitrantes…
Nosso planeta torna-se habitado cada vez mais por seres mais adiantados que os do passado e progride pelo desenvolvimento da inteligência, moral e costumes. Para que os humanos sejam felizes é preciso que na Terra fiquem só os Espíritos encarnados ou desencarnados bons. Os maus irão para mundos inferiores onde expiarão seu endurecimento. Os maus irão para mundos inferiores onde expiarão seu endurecimento. Os incrédulos irão rir destas coisas e dirão que é tudo fantasia, mas não fugirão à lei comum e um dia serão forçados a abrir os olhos.
Nas “Obras Póstumas” de Allan Kardec lemos que “não há efeito sem causa” e a causa primária de todas as coisas chama-se Deus. Tudo demonstra uma ideia diretora; nada se produz por acaso e em desordem sendo a causa portanto, soberanamente inteligente. Deus é eterno (sem começo sem fim). É imutável, imaterial, único, onipotente, infinito em suas perfeições.
No homem existe um princípio inteligente chamado Alma ou Espírito, independente da matéria, com senso moral e inteligência. O corpo e os órgãos são os instrumentos da Alma. A sobrevivência da alma está comprovada pelas comunicações mediúnicas que só a má fé ou a ignorância podem atribuir à “demônios” ou a simples fenômenos parapsicológicos.
Sabe-se que este Universo material teve começo e terá fim; transforma-se constantemente criando novas formas pois na verdade tudo é energia em vibração sob o comando da consciência Cósmica ou Deus.
(continua)
Odilon S. Blank
aposentado
