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Escritório da Mulher atende junto ao Desenvolvimento Social

O Escritório Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, vinculado à Secretaria Municipal de Inclusão, Desenvolvimento Social e Habitação, atua desde o mês de janeiro deste ano junto à pasta, situada no Ginásio Poliesportivo (Rua Coronel Oscar Jost, 1576). Apesar da mudança de endereço – antes, o órgão funcionava no Palacinho da Praça da Bandeira –, o serviço segue o mesmo, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h45 às 11h45 e das 13h30 às 17h30.
Criado em 1994 pela mesma lei que instituiu o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, o Escritório integra uma rede de proteção às mulheres vítimas de violência, que ainda conta com o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), Delegacia da Mulher e Casa Abrigo. Conforme a coordenadora do Escritório, Maria da Glória Dutra Maracci, no local é realizado o acolhimento das mulheres vitimadas pela agressão, seja física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial. “Quando nos procura, a mulher está fragilizada e violentada em seus direitos. Escutamos com os ouvidos, olhos e coração, com o objetivo de fortalecê-la, orientá-la e encaminhá-la para a rede da cidadania”, explica.
Atualmente, o Escritório realiza, em média, seis atendimentos por dia. A maioria dos casos é encaminhada ao CREAS, cuja equipe de profissionais conta com assistente social, advogado e psicólogo, garantindo à mulher suporte jurídico e emocional. Já o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher atua com foco na prevenção da violência, com palestras, eventos e atividades envolvendo a comunidade.
A vice-prefeita de Santa Cruz e Secretária Municipal de Inclusão, Desenvolvimento Social, Helena Hermany, salienta que o município foi um dos primeiros do Estado a criar entidades de auxílio às mulheres. Ela lamenta, porém, que a Casa Abrigo esteja em funcionamento sem as condições ideias preconizadas pelo estatuto. O local, também conhecido como Casa de Passagem, ocupa um prédio alugado e carece de espaços para a realização de atividades ocupacionais, como oficinas de qualificação.
“Na gestão em que atuei como vice-prefeita, conquistamos uma verba do governo federal, através da Secretaria de Políticas para Mulheres, para a construção de uma nova Casa Abrigo. O prédio próprio desoneraria o município do aluguel e ofereceria melhores condições para o acolhimento das vítimas e seus filhos, em um terreno afastado e discreto, porém seguro e com acesso às escolas garantido através dos ônibus escolares. A obra começou, mas com a troca de governo foi abandonada. O recurso, que também ajudaria na compra de móveis e contratação de novos profissionais, foi perdido. Agora, vamos tentar recuperá-lo, e se não for possível, aplicaremos parte da economia que está sendo efetivamente realizada em todas as áreas da Administração Municipal para dar continuidade a este projeto”, afirma.