Muito se tem falado ou discutido sobre a onda de violência que vem assolando nosso País, de Norte a Sul. Ao ligar nossa televisão ou ao abrir qualquer página de jornal, nos deparamos com as mais aterrorizantes cenas deste mal. E essas cenas envolvem as mais diferentes faixas etárias, profissões, sexos enfim, quase tudo e todos. As causas dessa frenética tempestade são as mais diversas possíveis. A drogadição tem pontuado como uma das maiores causas entre jovens e adultos desta calamidade chamada violência; e ela não é somente urbana, já tem chegado ao meio rural, infelizmente.
As pessoas ficam procurando alternativas para a repreensão e combate efetivo a esse problema, às vezes com mais violência ainda. Violência gera violência, mas dependendo do fato, não tem como ser diferente pois os bandidos não têm nenhum escrúpulo. As mortes se amontoam entre todas as partes e as famílias ficam cada vez menores e mais desesperadas. É um preço muito caro que estamos pagando.
Como combater esse mal que está destruindo pouco a pouco nossa espécie? Não tenho dúvidas: a educação é o melhor, senão o único caminho ou remédio a ser administrado. Quando falo em educação não estou falando apenas nas Escolas, mas também na educação vinda direto do berço familiar. Todos já ouvimos a frase de que “a educação deve começar em casa”. Desde pequena a criança já deve ter seus limites bem delineados e norteados para que cresça num ambiente onde direitos e deveres existam, e devem ser respeitados. Evidenciar a empatia nas relações de convivência. Nossa liberdade não pode ultrapassar o limite da liberdade de outra pessoa e o respeito a estes limites e diferenças é outro aspecto que deve ser trabalhado nas relações de convivência.
O uso da força e o cerceamento da liberdade é o último recurso a ser utilizado, e já sabemos que produz efeitos indesejados. Poucas pessoas são recuperadas dentro dos presídios ou assemelhados. É um sistema onde as coisas pioram ao invés de melhorar. Muito melhor que procurar curar uma doença com remédios de eficácia dúbia, é tentar preveni-la.
O remédio eficaz para evitar-se a construção de presídios, é a construção de Escolas. Parece que muitos governantes pensam o contrário. É por isso que estamos desse jeito e enquanto a educação não for prioridade nesse país, estaremos sempre na mão dos mesmos. Não à violência; sim à educação.