Alyne Motta – [email protected]
Rolf Steinhaus
Império tornou-se pentacampeã do Carnaval
Os desfiles aconteceram na noite do sábado, 03 de março. A primeira escola a entrar na avenida foi a Imperatriz do Sol, que trouxe como tema “A evolução do homem”. Com aproximadamente 250 componentes, deixou animado o público presente no Parque da Oktoberfest durante os 41 minutos de desfile.
A comissão de frente trouxe os primitivos e o fogo, mostrando que o homem já estava evoluindo a partir disso. “Procuramos mostrar a evolução da figura humana, que tem suas disputas para buscar comida e sobreviver”, declarou Leonardo, integrante da comissão de frente da escola.
O carro abre alas mostrou o homem e suas descobertas. Durante alas, buscou apresentar a evolução do ser. A bateria usou de coreografias para emocionar e, para finalizar, o enredo buscou um novo amanhecer, mostrando algumas atitudes que a população pode ter para um futuro melhor.
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A Imperatriz do Sol desfilou a evolução do homem
A Acadêmicos do União foi a segunda escola a desfilar, trazendo como tema “Lanceiro Negro: Um sonho de liberdade”. Na comissão de frente, estava o Massacre dos Porongos, onde muitos negros foram mortos. A escola veio com quase 150 componentes durante 41 minutos na passarela do samba.
No carro abre alas apresentou a ida dos negros massacrados para o céu. À frente dele estava a porta-estandarte Aline Silva, que desfila há vários anos pela escola. “Sinto a mesma emoção, o mesmo frio na barriga de sempre. Desfilar no União é paixão sem limite”, declarou.
O ritmo máximo da escola, a bateria, comandada por uma mulher, contou com a presença do Águia Agito, projeto social mantido pela escola, e realizou diversas paradas ao longo da avenida. As baianas vieram com água de cheiro, benzendo e perfumando onde passavam.
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A liberdade do negro foi tema da Acadêmicos do União
A terceira apresentação foi a Império da Zona Norte, que retratou em seu desfiles que “Santa Cruz é uma festa”. Com cerca de 200 integrantes, nos 41 minutos de evolução mostrou os eventos destaques no município. O carro abre alas, além do falcão, símbolo da escola, trouxe imagens das festas destacadas.
Grávida de 8 meses, a porta estandarte Janaina Vieira mostrou sua alegria e paixão pelo carnaval. “Este é o meu quarto ano. Minha filha esperou até agora para nascer pensando na participação minha e dela no desfile”, declarou Janaina, que sambou por toda avenida em um salto 10.
A Oktoberfest esteve evidenciada pela Rainha e Princesas da 27ª edição, o Santa Cruz em Dança pelo JeF’s Studio, Enart pelo grupo adulto do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Rincão da Alegria. “Não tem explicação. É a primeira vez que desfilo e estou realizado”, declarou Eliçon Rodrigues, instrutor do Rincão da Alegria.
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Festas de santa-cruzenses foram destaques com a Império da Zona Norte
A penúltima escola a desfilar foi a Unidos de Santa Cruz, que trouxe “A origem do Carnaval”. Com seus 150 integrantes, mostrou a junção do samba com uma das maiores festas do país. Em seus 39 minutos de apresentação, buscou vários vieses da folia brasileira.
A comissão de frente trouxe o culto a Dionísio ou Baco, Deus do Vinho, um dos precursores do Carnaval em outros tempos. “É sensacional vir à frente da escola, mostrando para todos onde iniciou essa belíssima festa”, declarou Ricardo dos Santos, destaque da comissão de frente.
Na passagem pela avenida, a escola buscou retratar os bailes de máscaras, a influência do teatro, sem esquecer a influência africana, muito presente na folia. As crianças também tiveram papel especial no desfile, assim como os vários destaques de chão e passistas.
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O próprio Carnaval foi tema da Unidos de Santa Cruz
Para finalizar a noite, a Imperadores do Ritmo trouxe o enredo “No ritmo do samba, a Imperadores vem aí”, uma alusão também ao samba e o Carnaval. Na comissão de frente, uma homenagem à sócia-fundadora da escola, Maria Teresa, falecida no Carnaval passado.
Com beleza e encanto, a escola usou de fantasias elaboradas e de passos bem marcados ao longo dos 35 minutos de desfiles. A porta bandeira, Janaina Rodrigues, estreante na escola, levou com leveza e graciosidade a bandeira. “Estou realizada e com a sensação de dever cumprido”, afirmou ela ao fim do desfile.
Em seu segundo carro alegórico, a Imperadores trouxe a festa da alegria popular, falando do Carnaval através dos seus destaques. Mais do que desfilar, tinham a responsabilidade de fechar com chave de ouro. Encerrando todas as apresentações, as autoridades municipais juntaram-se à escola.
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Imperadores do Ritmo apresentou o samba na avenida
