Era uma vez! É assim que começavam as histórias. Ou melhor, estórias. Cada um de nós certamente se lembra de estórias que povoam nosso mundo infantil e que nos acompanham vida a fora.
Uma dessas personagens veio nos fazer companhia já faz algum tempo: uma princesa. Princesa esta que veio morar com a gente bem pequena, bebê ainda, e foi crescendo, se tornou mocinha até moça feita. Conheceu um príncipe e juntos foram morar muito, muito longe daqui, em outro País. Deram-nos de presente uma princesinha, igualmente encantadora como a mãe.
A rainha-mãe faz aniversário nesta semana. Não importa a idade, para pessoas encantadoras o número é irrelevante. Pois graça e encanto superam tudo isso.
Para que ficar remoendo o número, se a essência está no conteúdo! Eu prefiro continuar curtindo a poesia da estória e me deixar encantar pelo conteúdo.
A mocinha da nossa estória mora muito longe, mas continua morando em nossos corações, pois não há distância que diminua o encanto que existe neles. Mesmo em terras distantes, habitadas por diferentes povos, o amor que nos une é eterno. E toda vez que a gente se encontra, os limites do coração são pequenos para todas as emoções que o invadem.
As imagens que guardamos conosco são lembranças que nos acompanham por toda a vida e que nos emocionam toda vez que as revemos. Não conseguem trazer de volta o tempo que documentam, mas evocam momentos preciosos e acordam lembranças muito especiais.
As estórias são conteúdos sublimes que enriquecem a vida. Vida que se tornaria pobre e vazia sem o encanto desse mundo mágico criado na infância. Aliás, lá moram as preciosidades de nossa vida. E não nos feitos grandiosos de que tantos se orgulham.