Início Geral Entidades reúnem-se com JTI e BAT no dia 19

Entidades reúnem-se com JTI e BAT no dia 19

Encontros ocorrem, presencialmente, na sede da Afubra, de maneira individual com cada empresa

Arquivo/Afubra
Encontros terão como pauta a definição dos preços do tabaco para a safra 2022/2023

A comissão representativa dos produtores de tabaco, formada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná marcou para segunda-feira, dia 19, a primeira reunião para a definição dos preços do tabaco para a safra 2022/2023. Os encontros ocorrem, presencialmente, na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul/RS, de maneira individual com cada empresa.


O tesoureiro da Afubra, Marcilio Laurindo Drescher, revela que serão recebidas, neste primeiro encontro, apenas as duas cigarreiras que realizaram o custo de produção em conjunto com as entidades. “O levantamento do custo de produção feito, novamente, em conjunto pela representação dos produtores com cada empresa fumageira está finalizado. Também já foi feito o consenso dos índices com cada uma delas. Agora, vamos para a negociação do reajuste na tabela de preço para a safra 2022/2023. Este ano, a representação marcou reunião com as empresas cigarreiras, a JTI e a BAT. As entidades alteraram a forma de negociação e receberão, nesse primeiro momento, apenas as cigarreiras, pois entendem que são elas que mantém, sob seu controle, uma decisão principal sobre uma tabela que possa direcionar as demais empresas fumageiras.


As justificativas, nas negociações passadas, das empresas menores era de que não poderiam definir reajustes sem a definição das cigarreiras. Por isso, este ano, mudamos e vamos tentar, com as duas cigarreiras, uma reposição nas tabelas que seja boa para o fumicultor e, num segundo momento, na primeira quinzena de janeiro, vamos sentar com as demais empresas. O objetivo é aproximar as tabelas de preços, pois as diferenças são prejudiciais para o fumicultor e também para o setor produtivo do tabaco”.