Início Geral Enart 2012: Rincão da Alegria resgata valores do passado

Enart 2012: Rincão da Alegria resgata valores do passado

Alyne Motta – [email protected]

De 16 a 18 de novembro, Santa Cruz do Sul torna-se a casa de todos os gaúchos, quando acontece a fase final do Encontro de Arte e Tradição Gaúcha (Enart), considerado o maior festival de arte amadora da América Latina. E a preparação para chegar até aqui é intensa.
Com muitos ensaios e dedicação, o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Rincão da Alegria tem sua presença confirmada e, na noite de sábado, 10 de novembro, realizou sua pré-estreia em um jantar baile para convidados na Comunidade Espírito Santo (Floriano Muller, s/nº).
Sua coreografia busca retratar um pouco das coisas do passado, mas com uma visão dos dias de hoje, onde resgata a essência do gaúcho, coisas que se perderam, mas ainda está arraigada a cultura gaúcha, tais como ideais de liberdade, telurismo, amor pela querência.
A canção de entrada “Prece Telúrica” é interpretada pelos Monarcas e a de saída “Grito dos Livres”, por Dante Ramon Ledesma, duas composições bem conhecidas. O Rincão da Alegria realiza sua apresentação no Enart no sábado, 17 de novembro, a tarde, sendo o 7º grupo do Bloco 3 da Força A.

Divulgação/Rincão da Alegria

Rincão da Alegria faz sua apresentação na tarde de sábado

ENTRADA
Na coreografia de entrada o grupo não usará nenhum acessório ou traje diferente da indumentária, pois buscam apresentar um alerta ao povo gaúcho de onde estão as coisas do passado, que precisamos resgatar a essência, os valores e ideais do povo gaúcho.
Em uma analogia, a canção de entrada faz questionamentos de onde estão as as coisas do passado e faz um chamamento para que novamente busquemos a nossa verdadeira essência. Os valores do verdadeiro povo gaúcho, prioridade em anos atrás são retratados na dança.

Divulgação/Rincão da Alegria

Coreografias foram criadas a partir de músicas nativistas conhecidas

SAÍDA
Já na coreografia de saída o grupo se dividirá em três trajes representando os índios, a chegada do povo branco ao Rio Grande do Sul e o gaúcho atual, narrando a história da formação do povo no estado, afirmando que tudo o que precisamos para resgatar o RS de outrora está dentro de nós.
A composição retrata como se formou o gaúcho, e que o nosso ideal maior, a liberdade ainda está presente em cada um de nós. Que o povo nativo, mesmo com o passar dos tempos, ainda continua o mesmo, basta despertarmos o que está guardado no sentimento de cada um.