17 jovens serão premiados na 5ª edição do Programa Jovem Empreendedor Rural
Incentivar a implementação de projetos que diversifiquem a produção e aumentem a renda nas propriedades rurais. Esse é o objetivo do Programa Jovem Empreendedor Rural, iniciativa da Japan Tobacco International (JTI). Nesta terça-feira, 15, será realizada a cerimônia de premiação dos vencedores, sendo essa já a 5ª edição, que irá contemplar 17 jovens com valores entre R$ 4.000 e R$ 6.000 mil.
Os projetos que serão premiados no evento on-line foram construídos ao longo dos cursos oferecidos nas Escolas Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (EFASC) e Vale do Sol (EFASOL) e Instituto Crescer Legal (ICL). Baseados em um diagnóstico das propriedades e comunidades nas quais estão inseridas, eles preveem o beneficiamento de animais, a compra de insumos e a melhora ou implementação de novas estruturas nas lavouras que permitam a ampliação e a diversificação das atividades que garantam mais renda aos produtores. Os vencedores foram escolhidos por uma banca que analisou a sustentabilidade, inovação e viabilidade dos trabalhos.
Daniel Silveira, 22 anos, egresso da EFASC, foi um dos jovens contemplados na premiação de 2019 para a implementação de um sistema de irrigação. Segundo ele, que atualmente cursa bacharel em Agroecologia da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, o desenvolvimento do projeto foi essencial para contornar os efeitos da estiagem enfrentada no município de Rio Pardo. “Consegui colocá-lo em prática no início deste ano e ele já foi muito importante para a nossa produção de hortaliças e na cultura de safra, que é o caso da melancia. Tivemos um benefício considerável que fez a diferença na produção”, conta.
Já Aline Scheder, egressa do Programa de Aprendizagem Rural do ICL, que também foi uma das ganhadoras do prêmio no ano passado, decidiu investir os recursos em sua qualificação. “Estou conseguindo realizar meu projeto de vida. Consegui comprar meu notebook, livros, materiais para estudo e assim vou conseguir realizar meu estágio”, afirma a atual estudante do curso de licenciatura em Educação no Campo da Universidade Federal de Santa Maria.
Para Marinês Kittel, supervisora de Projetos Sociais da JTI, o prêmio possibilita que os jovens possam colocar em prática aquilo que aprenderam ao longo de sua formação. “Esse prêmio permite que os jovens iniciem sua vida adulta implementando um projeto que eles mesmos idealizaram. Ou seja, reconhece e valoriza o potencial deles e seu protagonismo no futuro da agricultura familiar”, destaca.
Já segundo Flavio Goulart, diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, a premiação é uma forma de a empresa contribuir e reforçar seu compromisso com os agricultores. “Para garantir um futuro próspero, a agricultura familiar precisa se diversificar, aumentar sua renda, sua produtividade e oferecer oportunidades no campo. Com esse prêmio, o que fazemos é incentivar e fornecer os recursos para que esses jovens possam realizar seus primeiros projetos e, com o tempo, modifiquem a realidade do campo”, destaca.
Pesquisa comprova eficácia do Prêmio
Para verificar se o Programa Jovem Empreendedor Rural está cumprindo seu objetivo de incentivar a implementação de projetos que diversifiquem a produção e aumentar a renda nas propriedades rurais, a JTI e as instituições parceiras realizaram uma pesquisa com os ganhadores de edições passadas. Executada pelo Núcleo de Pesquisa Social da Universidade de Santa Cruz do Sul, ela contou com a participação de 40 dos 48 vencedores nas quatro edições já realizadas (2016 a 2019), uma participação de 83,3%.
Dos pesquisados, mais de 90% colocaram em prática o projeto premiado, sendo que 18 (45%) conseguiram desenvolver tudo que haviam colocado como objetivo no projeto e 19 (47,5%) conseguiram desenvolver em parte os objetivos do projeto. Os outros três jovens (7,5%) não responderam à questão.
Ao total, 47,2% continuavam estudando no momento da realização da pesquisa, sendo que, desses, 68,8% estavam cursando o Ensino Superior. A renda média era de R$ 1.491,67, variando de R$ 500 a R$ 4.500. A maioria dos jovens segue trabalhando na propriedade rural: 82,9%.
Tanto o Programa Jovem Empreendedor Rural quanto o prêmio recebido foram muito bem avaliados pelos jovens: 75,7% afirmaram sentir-se muito satisfeitos e 24,3% afirmaram sentir-se satisfeitos por terem recebido o prêmio. Além disso, 83,8% avaliaram o Programa como ótimo e 16,2% avaliaram como bom. “Esses números comprovam que estamos no caminho certo e que temos conseguido por meio da premiação incentivar a implementação de melhorias que vão garantir mais renda e produtividade na agricultura”, destaca Marinês.
Sobre a JTI
A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e vaping, com operações em mais de 130 países. É proprietária global de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel fora dos EUA. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também um dos principais players no mercado internacional de vaping e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 44 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por cinco anos consecutivos. A JTI é membro do Japan Tobacco Group of Companies.
No Brasil, são mais de mil colaboradores em 10 Estados além do Distrito Federal. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de 11 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em mais de 20 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Djarum, Winston e Camel, essa última também exportada para a Bolívia. Em 2018, 2019 e 2020, a JTI foi reconhecida como Top Employer Brasil.