A Souza Cruz orgulha-se da validação da técnica do Manejo de Solo com Camalhão Alto de Base Larga como prática conservacionista. O reconhecimento coube à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Para atestar a eficiência desta técnica, foi realizado um estudo científico em 11 lavouras nos três estados do Sul do Brasil (RS, SC e PR). Ficou evidente o potencial conservacionista da tecnologia para disciplinar e reter o excedente de água de chuvas intensas, que se repetem em períodos superiores há 250 anos. O Camalhão Alto de Base Larga foi avaliado em lavouras com diferentes tipos de solo e variadas classes de textura e relevo, mediante a realização de testes em duas épocas do ano, seguindo a metodologia científica apropriada.
Através do uso de ferramentas específicas, é possível aplicar essa prática de manejo de solo na produção de tabaco, milho, feijão e de outras culturas.
A técnica de manejo com Camalhão Alto de Base Larga demandou consistentes investimentos da Souza Cruz em trabalhos de pesquisa, desenvolvimento, inovação e difusão, que a levaram a ser adotada por cerca de 90% dos produtores do Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT) da companhia. A prática garante melhor aeração do solo, menor resistência do solo à penetração de raízes, maior homogeneidade dos indicadores químicos da fertilidade do solo na camada de solo explorada pelas raízes das plantas, menor incidência de doenças e aumento da produtividade do cultivo de tabaco em até 20%. Agora, a pesquisa realizada pela Embrapa em parceria com a Souza Cruz atestou sua eficácia no controle da erosão.
“O Manejo do Solo com Camalhão Alto de Base Larga é um marco na produção de tabaco no Brasil, proporcionando manejo sustentável do solo para os produtores e produtoras integrados com a Souza Cruz. O trabalho das áreas de Pesquisa e de Produção Agrícola foram fundamentais nessa realização. Ter o reconhecimento da Embrapa, referência em pesquisa no País, nos deixa ainda mais orgulhosos e mostra que realmente estamos no caminho certo”, afirma Sergio Ricardo Pereira, Gerente Global de Pesquisa em Agronomia.
“Práticas hidráulicas de conservação do solo, como terraceamento agrícola, canais divergentes e canais escoadouros, entre outras, mostram-se eficazes em conter enxurradas geradas por chuvas intensas que se repetem de cinco em cinco anos ou até de 10 em 10 anos. Entretanto, o Camalhão Alto de Base Larga, construído em conformidade com as indicações técnicas da Souza Cruz, se mostrou capaz de conter enxurradas geradas por chuvas intensas que se repetem em períodos maiores de 250 em 250 anos. Por este motivo, o Camalhão Alto de Base Larga é avaliado como uma prática conservacionista de manejo de solo”, conclui o pesquisador José Eloir Denardin, da Embrapa Trigo.
Experiência positiva
Há anos, a família do produtor Laercio Adami buscava oportunidades para recuperar o solo e impulsionar a produção em sua propriedade. Com o acompanhamento técnico da Souza Cruz, ele investiu em análise de solo, fez as devidas correções, utilizou a cama de aviário e passou a utilizar a técnica do Camalhão Alto de Base Larga a fim de melhorar a conservação do solo, minimizar o encharcamento e diminuir a incidência de doenças radiculares.
“A utilização do Camalhão Alto de Base Larga nos ajudou a melhorar o solo da propriedade, a qualidade do tabaco e a incrementar nossa produtividade. Ganhamos estabilidade na produção ao longo dos anos e continuamos a conservar e manejar corretamente o solo. Com a técnica, todos ganham: o meio ambiente, por conta da preservação, e nós, pelo maior rendimento da propriedade”, comenta o produtor.
Os interessados em conhecer melhor a técnica e seus benefícios podem acessar o estudo “Validação hidrológica do Camalhão Alto de Base Larga como tecnologia conservacionista aplicada à cultura do tabaco” no Portal Embrapa ou no Portal do Produtor da Souza Cruz
Uma empresa fundada em 1903 pode ser inovadora?
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