Dançarino do Hip-hop, que representa o corpo através da dança. Abreviação de Break Boy são pessoas que praticam Break, e mantêm até hoje a tradição do início da cultura Hip-hop, embora cada vez mais suas manobras estejam se complicando. Como são os mais esforçados do Showbiz, esse elemento explora todos os estilos de danças já existentes, deixando quem vê pela primeira vez um pouco extasiado. Os B.Boys usam movimentos mais bruscos e sincopados transmitidos pela dança, com boas sincronias e grandes reflexos nos movimentos. Os B.Boys mais natos devem mostrar todos os elementos do Breaking.
B-Boying é uma forma de dança do Hip-hop, popularmente conhecido como Breaking. O termo B-Boying foi criado por Kool Herc, um DJ que agitava as festas do Bronx (bairro nova-iorquino). B.Boys “quebram” e chamam assim porque eles dançam Break. Essa dança veio para dar um basta à violência praticada pelas gangues da época, pois os jovens preocupados em se superar cada vez mais nos movimentos esqueciam dos problemas e da violência originária das ruas, até que as rixas entre as gangues passaram a ter um sentido menos violento. O Break vai muito além de uma forma de dança, é um estilo de vida para quem ama o Hip-hop, é atitude, é arte de rua. Um dos aspectos mais positivos do Break e de ser um B.Boy é justamente a rotina de treinamento, que praticamente obriga a deixar todos os vícios, dormir bem, alimentar-se ainda melhor, ou seja, ter saúde.
Embora o Break já existisse há pelo menos 30 anos (de acordo com as maiores autoridades do assunto no mundo), sua explosão e exposição ao grande público, passou a acontecer a partir de 1979, quando já estavam formados todos os conceitos do Hip-hop. O Break era a única forma de arte livre, e impossível de ser contido, por quem quer que fosse, pois tinha o apelo visual necessário para chamar a atenção das massas. Os movimentos intrincados, acrobáticos, mas altamente plásticos e harmônicos dos B.Boys começaram a buscar fãs e seguidores nas ruas, na base do corpo a corpo. A “nova” dança atingiu o público como um furacão.
Explicar passos de dança seria repetitivo e muito difícil, tão difícil quanto a trajetória desses artistas ou B.Boys (como eles preferem) no Brasil. Que numa época praticamente sem recursos, quando as perspectivas de crescimento junto ao público e ao mercado dependiam da qualidade e do amor, fizeram seu papel, garantindo o futuro em todos os lugares. No Brasil, o Break está vivo e tem representantes genuínos e de nível internacional. Desde 1982, Nelson Triunfo e a posse Funk Cia, já mostravam o Break na movimentadíssima Rua 24 de Maio, no coração de São Paulo. Quando a “brincadeira” acabou por lá, a estação São Bento tornou-se história do Break, reduto dos B.Boys de todo Brasil ou, melhor, o seu Templo. Lá se formaram crews que valorizam a história do Break, como Crazy Crew, Street Warriors, Nação Zulu, Fantastic Force, Jabaquara Breakers e Back Spin Kings. Os movimentos usados pelos B.Boys consistem a usar o Top Rock, Up Rock, Footwork, Freeze, Power Moves, entre outros.