Neste momento todos os espaços escolares estão paralisados devido a quarentena imposta pela Covid-19. Na verdade não totalmente inertes, eis que algumas Instituições estão mandando trabalhos EAD (Ensino a Distância). Particularmente acho preocupante estas medidas pelas diferenças que existem nas comunidades escolares, sejam elas de ordem social, cultural ou econômica. Nas séries iniciais, dos pequeninos, garanto que a presença do professor é fundamental, insubstituível.
Nas comunidades mais humildes ou distantes, principalmente no meio rural, temos alunos que não possuem aparelhamento tecnológico para este estudo; não têm condições de ter um celular adequado, um computador ou assemelhado e muitos, moram em locais de difícil acesso que nem sinal de internet conseguem ter. Outro fator que deve ser levado em conta é a escolaridade de seus pais, muitas vezes precária que inviabiliza ao aluno uma simples, mas importante ajuda.
Vejam prezados leitores a importância da Escola e seus profissionais envolvidos na educação de seus filhos! Muitos alunos dependem, inclusive, da merenda escolar para seus sustentos. Mas o problema é mais sério do que pensamos: 407 mortes nas últimas 24h!! Qual caminho seguir? Como proceder?
Tenho sempre defendido a posição da Ciência perante acontecimentos que só podem ser resolvidos através dela e seus profissionais, neste caso aqueles e aquelas ligados a saúde pública! Como dizia (para descontrair um pouco) um amigo meu lá no interior de Caçapava do Sul: “cada bugio no seu galho, e cada jacaré no seu açude”! Chegamos ao ponto crucial entre a Ciência, Economia e a Política. Acredito que só venceremos esta guerra com aquela que tiver o maior bom senso; afinal de contas estamos lidando com vidas e acredito que nossos filhos têm um valor imensurável.