Pa. Anelise Lengler Abentroth
O que você aprendeu que deve fazer quando faz algo errado? Não conheço a sua história, mas eu aprendi de minha mãe e meu pai que, não importa o que tenha feito, por mais difícil que seja sempre devo contar a verdade! Falar a verdade não é fácil e às vezes é muito dolorido. Admitir erros entristece pessoas, decepciona, traz crises. Mas o mais importante é reconhecer o erro, se arrepender e modificar atitudes. É isto que sempre fazemos? E o que acontece quando não admitimos o erro? Normalmente é preciso omitir algo, mentir ou enganar a nós mesmos(as) e aos outros(as).
Nos últimos tempos, temos acompanhado pela mídia, pessoas lesando o patrimônio público que são descobertas em seus erros. E o que fazem? Pedem perdão? Há arrependimento? Mudam de atitude? Vimos, também, jovens que cometeram crimes. Foram presos e julgados. Cumpriram a pena. Voltaram às ruas e tornaram a delinquir. Sem falar dos tantos negócios fraudulentos que lesam pessoas, às vezes, na própria família. Mesmo quando descobertos, há pedido de desculpas ou restituição do dano? Normalmente, somente por via judicial.
Por certo o que nos ensinaram não vale mais? O que está nos levando a abandonar as orientações que recebemos para uma vida boa e digna? Pelo menos nos casos citados o motivo é o mesmo: o dinheiro. O reformador Martin Luther disse, certa vez, que ali onde colocamos o nosso coração, este é o nosso Deus. Estamos diante de um deus extremamente sedutor, que tem suas normas e exige sacrifícios. Nele não há arrependimento, a não ser quando houve perda de algum benefício próprio.
Em Jeremias, Deus diz: “O povo não tem falado a verdade. Ninguém tem ficado triste por sua maldade; ninguém perguntou: o que foi que eu fiz de errado? Cada um continua seguindo o seu próprio caminho… Até as rolas, garças e andorinhas sabem quando é tempo de voltar. Mas você, meu povo, não segue as leis que eu lhe dei”. (Jr 8.4-7)
Sem arrependimento não há mudança de atitude. Há enganação e dificuldades cada vez maiores, pois não há limites para o deus sedutor. O ano eclesiástico está se findando e a Parábola do Grande Julgamento contada por Jesus não quer calar: “Quando foi que não demos de comer, de vestir ou não fomos visitar?” Todas as vezes que olhamos somente para nós mesmos, não buscamos a verdade, nem o bem comum!
Celebrações de Cultos:
Dia 9, sexta: Ap.Pedro, às 19h30
Dia 10, sábado: Centro, alemão, às 15h
Dia 10, sábado: Ap.Paulo, Confirmação e SC, às 19h
Dia 11, domingo: Centro, às 9h30.
O Culto na Martin Luther, dia 11, está cancelado devido o Retiro dos Confirmandos 1ºano.