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Domingo comemora-se o Dia dos Panificadores

Ana Souza
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Neste domingo, dia 8, comemora-se o Dia do Panificador. Também conhecido popularmente como padeiro, é o profissional responsável por produzir pães (massa feita de farinha, em geral de trigo, ou outro cereal, que é amassada e assada no forno), salgados e doces, que podem ser recheados ou não, tortas, quiches, bolos, tortas doces, doces dos mais variados, entre outras guloseimas. A padaria é um estabelecimento comercial industrial de pequeno porte, que vende os produtos produzidos pelos padeiros.
O pão é um alimento base na vida do brasileiro, e atualmente, com o aumento da competitividade no setor, a maioria das padarias inova, produzindo pães de vários sabores e formatos, além de guloseimas cada vez mais requintadas. O profissional panificador geralmente trabalha de madrugada, para que os consumidores tenham, pela manhã, o pão fresquinho.
Para ser um bom padeiro é necessário ter “jeito” com massas, ou seja, é necessário ter o que os padeiros chamam de “mão boa” para massas. É necessário também se atualizar sempre por meio de cursos, oficinas e workshops. Além dessas, outras características interessantes são: gosto por culinária, capacidade de organização, capacidade de observação, responsabilidade, interesse em aprender novas receitas, agilidade e disposição, capacidade de ouvir críticas, higiene e visão estética.

FORMAÇÃO

Não existe formação necessária para ser um padeiro, embora cursos e especializações sejam muito importantes e muitas vezes indispensáveis na hora da contratação. Existem muitos cursos para se tornar um panificador, sejam eles de curta duração, à distância e até gratuitos.
Exemplos de matérias que fazem parte dos cursos são: especial de pães doces e salgados, bolos, biscoitos, massas sovadas, folhadas, lanches e receitas lights. Grandes padarias costumam incentivar os funcionários a se especializarem e também fornecem treinamentos, para que os profissionais sejam mais qualificados e atualizados, assim produzindo as melhores receitas.

ORIGENS

Conta a história portuguesa que, no ano de 1333, sob o reinado de D. Diniz, casado com D. Isabel, houve uma fome terrível. Para melhorar a situação, D. Isabel empenhou suas joias para poder comprar trigo de outras regiões e assim, poder manter seu costume de distribuir pão aos pobres.
Em um dos dias de distribuição, o rei apareceu inesperadamente. Com medo de ser censurada, ela escondeu os pães. O rei percebendo o gesto perguntou: “Que tendes em seus braços?”. A rainha respondeu em voz trêmula: “São rosas, meu senhor”. O rei, não acreditando, pediu para vê-las. Isabel abriu os braços e, para surpresa de todos, caíram ao chão rosas frescas e perfumadas. O rei não se conteve e beijou as mãos da esposa enquanto os pobres gritavam: “Milagre, milagre!”.
Atualmente, comemora-se no dia 8 de julho, o dia de Santa Isabel. Por isso, neste dia é comemorado também o dia do panificador. A panificação é uma atividade muito antiga. Os primeiros pães foram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas. A utilização de fornos de barro para cozimento dos mesmos começou com os egípcios. Na Europa o pão chegou através dos gregos. O pão romano era feito em casa, pelas mulheres, e depois passou a ser fabricado em padarias públicas. Foi aí que surgiram os primeiros padeiros.
No século 17, a França tornou-se o centro de fabricação de pães de luxo, com a introdução dos modernos processos de panificação. No Brasil, a chegada do pão ocorreu no século 19. No início, a fabricação do pão era uma espécie de ritual, com cerimônias. Com a chegada dos imigrantes italianos, a atividade de panificação começou a se expandir.

Fotos: Divulgação/RJ

Panificadores comemoram amanhã, 8 de julho, seu dia

Panificadores, com seu trabalho e dedicação, garantem à mesa
de todos nós o indispensável pão nosso de cada dia

O Brasil conheceu o pão apenas no século 19.
No início, a fabricação do pão era uma espécie de ritual

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As principais atividades de um panificador:

– Organizar os materiais necessários
– Produzir as massas
– Modelar o pão
– Produzir recheios e coberturas, se necessário
– Assar os pães
– Bater massas de bolos, biscoitos e tortas
– Confeitar os doces, sempre levando em conta o lado estético
– Armazenar e embalar os produtos da melhor forma possível

Áreas de atuação e especialidades
Padarias: Trabalha exercendo a função de panificador, podendo inclusive administrar o estabelecimento
Padarias artesanais: O padeiro pode trabalhar em padarias artesanais, ou por conta própria, produzindo pães diferentes e sob encomenda para festas e reuniões. Os pães artesanais são muito requisitados, por serem mais pessoais e originais.
Autônomo: Produzindo pães, bolos, tortas e doces para serem vendidos em outro estabelecimento
Mercado de trabalho: O mercado de trabalho nessa área é grande, e aumenta cada vez mais. Com o aumento da competitividade, a quantidade de padarias cresceu, além do desenvolvimento na qualidade do serviço e do número de funcionários que cresceu muito. Atualmente, sobram vagas nessa área e faltam profissionais qualificados para preenchê-las, por isso o profissional que se qualificar e investir em especializações é muito bem visto no mercado de trabalho. O pão é um alimento indispensável na vida do brasileiro. Segundo pesquisas, quarenta milhões de consumidores entram nas padarias brasileiras todos os dias.
Fonte: www.brasilprofissoes.com.br

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Curiosidades

O pão foi produzido pela primeira vez pelos povos que habitavam a região das aldeias palafitas, onde agora é a Suíça, por volta do ano 10.000 a.C., e, segundo a Bíblia, foram os hebreus os responsáveis pela descoberta e divulgação da massa fermentada. No Egito antigo, o pão pagava salários, como por exemplo, o dos camponeses, que ganhavam três pães e dois cântaros de cerveja por dia de trabalho.
As padarias surgiram por volta do ano 4.000 a.C., em Jerusalém, após o aprendizado dos métodos de fermentação com os egípcios. Pouco tempo depois, a cidade de Jerusalém já tinha uma rua de padarias.
O pão também teve sua importância em Roma e na Grécia, sendo que foi em Roma, no ano 500 a.C. que surgiu a primeira escola de padeiros. As máquinas amassadeiras só surgiram no século 19, porém, o alto custo e a maquinização da produção causou hostilidade nos fregueses.
Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br