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Diocese de Santa Cruz celebra 60 anos de instalação

Lançamento da Revista contou com a presença do bispo emérito, Dom Sinésio Bohn

Rosibel Fagundes
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Os 60 anos de instalação da Cúria Diocesana e da Diocese de Santa Cruz do Sul ocorrem na sexta-feira, 15 de novembro. Pela passagem da data, no próximo domingo, dia 17, uma missa de Ação de Graças será celebrada na Catedral São João Batista, pelo bispo Dom Aloísio Dilli a partir das 9 horas. 
Dentro das comemorações dos 60 anos da Diocese, nesta quinta-feira, 7, foi realizado um Café com a Imprensa no Secretariado Diocesano de Pastoral. Na oportunidade, ocorreu o lançamento da edição especial da Revista Integração. Intitulada de “A palavra de Deus se faz carne”, a revista apresenta um apanhado de ações realizadas em seis décadas de sua existência como o trabalho desenvolvido pelos bispos, pelos presbíteros, pelas pastorais e tantos outros. Cita ainda, a fase de criação da Diocese de Santa Cruz do Sul em 13 de agosto de 1959 pelo papa João XXII, onde o primeiro bispo nomeado foi Dom Alberto Etges em 15 de novembro do mesmo ano. Após, em 1986, assumiu Dom Sinésio Bohn que permaneceu até 2010. O terceiro bispo da Diocese foi Dom Canísio Klaus que assumiu em 2010 e permaneceu em Santa Cruz do Sul até 2016, quando Dom Aloísio Alberto Diili, atual bispo, assumiu a missão. 
Inicialmente, o município de Santa Cruz pertencia a Arquidiocese do Rio de Janeiro, e posterior a de Porto Alegre. A Igreja Nossa Senhora do Rosário, de Rio Pardo construída em 1762, foi a primeira paróquia da diocese. A Diocese de Santa Cruz do Sul logo que iniciou contava com 39 paróquias, distribuídas em 10 municípios. Atualmente, ela engloba 41 municípios, e subdivide-se em 52 paróquias que estão agrupadas em 11 comarcas.   
Durante o evento de lançamento da revista, padre Roque Hammes, que é assessor de Comunicação da Diocese, falou também sobre os traços da Igreja Diocesana e afirmou que muitas foram as conquistas e serviços prestados ao longo dos anos. “A maioria dos hospitais existentes na região eram de congregações religiosas, criamos capela-escola e depois escolas comunitárias, entidades sindicais a serviço da organização dos trabalhadores, campanhas de preservação do meio ambiente, grupos de movimentos sociais e cursos para formação de leigos entre outros”.
Para os próximos anos, Pe. Roque Hammes afirmou que o trabalho continua, no entanto, algumas mudanças tendem a acontecer. “Para os próximos anos, pretendemos investir na formação de diáconos, de ministérios femininos e de outros. Acredito também, que algumas mudanças tendem a acontecer na formação dos futuros sacerdotes em decorrência das transformações na sociedade e na cultura”.