Um dos maiores problemas de saúde e de segurança pública do mundo, o uso de drogas é combatido diariamente pelas polícias no Rio Grande do Sul. São centenas de ações estratégicas com o objetivo de fragilizar o comércio de entorpecentes que movimenta a cadeia do crime. Ontem, 26 de junho, Dia Internacional de Combate às Drogas, parte das apreensões realizadas por Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Brigada Militar e Guardas Municipais foi incinerada. A ação, coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), destruiu dez toneladas de entorpecentes, entre cocaína, crack e maconha.
A operação começou na quinta-feira, 25, quando agentes das polícias Civil e Rodoviária Federal acompanharam a transferência das drogas do depósito onde estavam guardadas até o caminhão e, posteriormente, realizaram a escolta para o local onde foram queimadas. O processo foi acompanhado por representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público.
“Hoje estamos destruindo parte das apreensões que não cessam. Só neste ano, o Denarc já apreendeu 1,5 tonelada de maconha e quase 14 mil compridos de ecstasy”, informa o diretor do Denarc, delegado Vladimir Urach.
A incineração das drogas – desta vez realizada em uma unidade da Gerdau em Sapucaia do Sul – faz parte das ações estratégicas planejadas por força-tarefa composta por Polícia Civil, Ministério Público e Poder Judiciário do Estado, com participação da Polícia Rodoviária Federal. “A destruição desses entorpecentes é o fechamento de diversas outras ações do planejamento operacional da Polícia Civil e dos demais órgãos de segurança que integram o programa RS Seguro, da Secretaria da Segurança Pública”, afirma a chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor.
A extinção de toneladas de drogas também foi acompanhada pelo vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior. “Importante ressaltar neste momento, no Dia Internacional de Combate às Drogas, que o tráfico e o consumo de entorpecentes são impulsionadores da criminalidade. Os crimes patrimoniais, por exemplo, têm em sua grande maioria ligação direta com tráfico. Por isso é importante conscientizar a sociedade de que o comércio de drogas está atrás dos grandes crimes”, alertou.