Em 2011, no programa do Jô, após um entrevistado revelar que o grupo “Os Novos Baianos” faziam cigarros de maconha em folhas da Bíblia, Jô Soares causou polêmica ao comentar: “Você vê que a Bíblia tem 1001 utilidades”.
Eu, particularmente, sinto-me atraído pela Bíblia porque ela se posicionou como a divisora de águas da minha vida. Pra mim ela é a palavra de Deus. É o pão que alimenta espiritualmente o homem. O próprio Jesus disse: “O pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. E por ser a palavra que sai da boca de Deus, o “livro de capa preta” é o único livro que se lê na companhia do autor.
Numa viagem de volta da praia, Cristian, filho de Adilson Poltronieri, de Farroupilha, perguntou ao pai:
– Pai, o que mudou na sua vida depois que você começou a estudar a Bíblia?
Adilson pensou, pensou e respondeu:
– Filho, você lembra como o dia estava lindo e ensolarado na viagem de ida à praia? E agora está vendo como ele está escuro e a neblina impede que eu visualize a estrada? Pois é, ao se estudar a Bíblia diariamente nossa vida se torna cheia de fé e iluminada. Mas quando não a conhecemos ela é tão escura que não conseguimos enxergar as coisas boas que Deus tem para nós.
Eis um desafio: estudar a Bíblia e fazer dela a luz que ilumina nossas decisões.
Em 1892, um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, sem a menor cerimônia, interrompeu a leitura do velho e perguntou:
– O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
– Sim. Mas não é um livro de crendices. É a palavra de Deus. Estou errado?
– Claro que está! Somente pessoas sem cultura ainda creem na Bíblia. Creio que o senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os cientistas dizem sobre ela.
– É mesmo? E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?
– Bem, vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.
O velho então abriu o bolso interno do paletó e deu o cartão ao estudante. Quando o jovem leu o que estava escrito saiu cabisbaixo se sentindo pior que uma ameba. O cartão dizia: “Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris”.
O que esse jovem não sabia é que Deus nunca vai entrar por sua cabeça: sua porta é o coração.