Tomate foi o produto que mais contribuiu com aumento de 6,38%
A variação do custo da Cesta Básica Nacional em Santa Cruz do Sul foi de 10,24% no período de 03 de março a 06 de abril de 2022, passando de R$ 568,01 para R$ 626,20, uma elevação de R$ 58,19, rompendo a barreira dos R$ 600,00. Dos 13 produtos pesquisados, dois apresentaram redução e onze produtos apresentaram elevação de preço.
As maiores contribuições para esta elevação do custo da Cesta Básica Nacional foram do Tomate (contribuição de 6,388%), do Leite Tipo C (contribuição de 1,09%), da Carne Bovina (contribuição de 1,06%) e do Pão Francês (contribuição de 0,95%). Contribuíram para frear esta elevação o Açúcar e o Feijão Preto, com contribuições de – 0,06% e – 0,03% respectivamente. Com esta elevação dos preços no início de abril, a Cesta Básica apresenta elevação de 15,596% em 2022.
Com este custo da Cesta Nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início deste mês um Salário Mínimo, precisa trabalhar 113,668 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 10,56 horas a mais que o necessário no mês de março.
A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o Salário Mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo DIEESE, o valor do Salário Mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de março de 2022, pago no início do mês de abril, deveria ter sido de R$ 5.221,31 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
A Cesta Básica Nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do Salário Mínimo no Brasil. Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. (Fonte: Universidade de Santa Cruz do Sul – Unisc)
