A variação do custo da Cesta Básica Nacional em Santa Cruz do Sul foi de 0,43% no período de 4 de agosto a 2 de setembro de 2014, passando de R$ 277,81 para R$ 279,02, revertendo a tendência de queda dos três últimos levantamentos. Dos 13 produtos pesquisados, seis apresentaram redução de preço e sete apresentaram elevação de preço.
As maiores contribuições para esta elevação do custo da Cesta Básica Nacional foram do Tomate (contribuição de 1,15%) e do Feijão Preto (contribuição de 0,32%). Os produtos que mais contribuíram para segurar esta elevação do custo da Cesta Básica foram a Batata Inglesa (contribuição de –0,70%) e a Banana (contribuição de –0,61%).
Com este custo para a Cesta Nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início deste mês o Salário Mínimo, precisaria ter trabalhado 84,78 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos.
A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o Salário Mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Dieese, o valor do Salário Mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de Agosto de 2014, pago no início de Setembro, deveria ter sido de R$ 2.326,49 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
A Cesta Básica Nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do Salário Mínimo no Brasil. Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. (Fonte: Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas/Unisc)