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Crescer nas mãos de Deus

Pa. Glorinha Renéia Dexheimer Quinot
 
Conta-se que em Londres vivia uma senhora que adorava visitar as tendas de artesanato da cidade. Certa vez, em sua visita à tenda especializada na venda de vasos antigos, uma peça lhe chamou a atenção. A senhora pegou o vaso em suas mãos, passou a admirar a sua beleza. Nunca havia visto algo tão fino e maravilhoso. Enquanto segurava o vaso, percebeu que o mesmo começou a contar-lhe a sua história: “Eu nem sempre fui essa maravilha que você está segurando. Há muito tempo eu era somente um monte de barro. Meu criador me tomou em suas mãos, me amassou e moldou. Enquanto assim fazia, desesperado exigi que me deixasse em paz. Ele sorriu como se dissesse: ‘agüenta mais um pouco, ainda não chegou o seu tempo’. Depois o meu criador me pôs num forno. Eu nunca havia sentido tanto calor. Apavorado, perguntei-me: qual a razão dele querer me queimar? Através da abertura do forno pude ler nos seus lábios: ‘agüenta um pouco mais, ainda não chegou o seu tempo’. Depois, o meu criador me tirou dali e me pós para esfriar. Mal eu havia me refrescado quando começou a me pintar. O cheiro da tinta era horrível! Desesperado, pedia para que parasse, mas ele movia a cabeça num gesto de repreensão como se dissesse: ‘porque não agüenta um pouco mais, ainda não é seu tempo?’ Ao concluir a pintura fui colocado em outro forno. Não como o primeiro; em um muito mais quente. Roguei e implorei que me tirasse. Gritei, chorei, mas meu criador apenas me olhava dizendo: ‘agüenta um pouco mais, pois ainda não é chegado o seu tempo’. Neste momento me dei conta de que não havia esperança. Nunca sobreviveria àquele calor. Mas justamente quando estava por dar-me por vencido o forno foi aberto e meu criador me tomou carinhosamente e me pôs para esfriar. Depois de uma hora, colocou-me diante de um espelho e disse: ‘Olhe-se no espelho! Este é você!’ Não pude acreditar. O que via era maravilhoso. Ele ainda me disse: ‘Agora você está terminado. Você é o que tinha em mente ao começar a lhe criar’.
Algo semelhante se passa com nós. Deus é o artesão e nós somos o barro com o qual ele trabalha. Ele nos molda e nos forma para que cheguemos a ser a peça por ele pensada. Cada experiência pela qual passamos na vida é uma oportunidade para crescermos nas mãos do Senhor.
Ao nos afastarmos de Deus ou ao nos revoltarmos contra ele, demonstramos uma fé enfraquecida. A fé, muito pelo contrário, nos faz buscar Deus mesmo nos momentos difíceis da vida, porque ela nos dá certeza de que também ali Ele está conosco e nos guarda, para o momento certo, a maior de todas as bênçãos: a salvação, ou seja, a vida eterna. Amém.

CULTOS:
27.04: 19h30 – Linha Santa Cruz; Vila Nova; Pantano Grande (Encontro de Famílias);
28.04: 18h30 – Apóstolo Paulo; 19h30 – Pinheiral;
29.04: 9hs – Apóstolo Pedro; Martin Luther; 9h30 – Centro.