Ricardo Gais
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Para cumprir com o esquema vacinal é importante que a população fique atenta e tome a segunda dose, independentemente da vacina, para que o efeito do imunizante seja eficaz contra a Covid-19. Conforme o Ministério da Saúde, uma única dose não é o suficiente para garantir a imunização, pois é a segunda dose que completa o esquema de proteção.
Em Santa Cruz do Sul, a secretária de Saúde, Daniela Dumke, estima que há entre 400 e 500 pessoas que não buscaram pela segunda dose do imunizante CoronaVac, do Instituto Butantan. “As vacinas Covishield e a Pfizer sabemos que têm um prazo maior para tomar a segunda dose e estão sendo aplicadas gradativamente, mas a CoronaVac nos preocupa e vamos fazer uma busca ativa destas pessoas”, relata.
No último sábado, 19, ocorreu um mutirão no Parque da Oktoberfest para aplicação da segunda dose da CoronaVac. Estavam disponíveis mil doses, e desse quantitativo foram aplicadas 731 doses, número considerado baixo pela Secretaria de Saúde.
Ainda, no sábado foram aplicadas vacinas da Pfizer para o público em geral acima de 45 anos e demais grupos prioritários. Nesse dia, o Município aplicou 2.841 primeiras doses. O total aplicado foi de 3.572 doses, recorde para um único dia.
A falta pela procura da segunda dose não ocorre só em Santa Cruz, mas sim em todo o País. Ontem, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, fez um apelo às pessoas que já tomaram a primeira dose do imunizante, no momento indicado, tomem a segunda dose. “Temos observado índices que apontam uma baixa procura pela segunda dose da vacina em alguns municípios, mesmo quando elas são disponibilizadas à população. Isso não é razoável. Não há nenhum sentido em a pessoa tomar uma dose da vacina e não se apresentar para tomar a segunda dose. Quem assim o faz está com uma proteção incompleta, insuficiente e inadequada”, alerta Torres.