A corte que representa o Carnaval de Santa Cruz do Sul foi escolhida em fevereiro deste ano, após três anos sem a realização do desfile na cidade. No entanto, o desfile das escolas de samba marcado para 21 de março não ocorreu novamente, em virtude da pandemia do novo coronavírus.
Eleita em 8 de fevereiro, no Pavilhão Central da Oktoberfest, a corte ainda aguarda o pagamento do prêmio (uma espécie de cachê) no valor de R$ 500 para a rainha e rei momo e R$ 300 para cada princesa e simpatia, pela participação. O Riovale Jornal entrou em contato com a Associação de Entidades Carnavalescas de Santa Cruz para saber o motivo pelo qual não foi realizado o pagamento.
Conforme Paulo Henrique Ipê da Silva, presidente da associação, o pagamento ainda não foi realizado porque o valor dos cachês seria oriundo do desfile de Carnaval. “Como não houve desfile, não tem como a gente procurar por patrocínio, já que está todo mundo sofrendo com essa pandemia”, disse.
Logo no início da chegada da Covid-19 no país, no qual o Ministério da Saúde recomendou que não fosse realizado eventos que gerassem aglomerações, a entidade seguiu com as recomendações e não realizou o desfile das escolas de samba na cidade.
Paulo disse para que o pessoal que compõe a corte tenha um pouco mais de paciência e que, após o término da pandemia, a associação buscará por patrocinadores para que seja realizado o pagamento. “Peço para o pessoal ter calma para a gente poder adquirir os recursos. Foi dito a eles (corte) que o pagamento seria através dos desfiles”, explica.
A corte 2020 é formada pela rainha Maria da Silva, representante da Escola de Samba Imperatriz do Sol, primeira princesa Maria Eduarda Machado, da Imperatriz do Sol, segunda princesa Cristiane de Melo, da Acadêmicos do União, simpatia Marília Nascimento, da Imperadores e o rei momo Fernando Escouto. O Carnaval é realizado em parceria com o Município de Santa Cruz do Sul.
Ricardo Gais
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