O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já está tomando suas primeiras decisões. Uma delas irá refletir no aumento dos preços dos combustíveis. A decisão do presidente eleito é o de não adiar o corte de impostos federais sobre os preços dos combustíveis, e com isso irá ter impacto sobre o preço final, visto que a tendência imediata é de que distribuidoras repassem os custos, criando um efeito que chegará ao consumidor no início da gestão do novo presidente.
Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda, reiterou um pedido ao então ministro da Economia, Paulo Guedes, para que este fosse contraditório a qual decisão que pudesse impactar a futura gestão. Devido a Guerra da Ucrânia, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) zerou as alíquotas de PIS/Cofins e da Contribuição de Intervenção no Desenvolvimento Econômico (Cide) até este sábado, 31 de dezembro.
Com a retomada dos impostos federais e estaduais, conforme a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), será retomado o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que confira a base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que sofre reajuste no período a cada 15 dias. Este, impacta diretamente no preço final do combustível na bomba. Dadsos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) mostram a elevação de R$ 0,69 por litro nos preços da gasolina; de R$ 0,26 por litro sobre o etanol; e de R$ 0,33 por litro para os preços do óleo diesel.
Corte de impostos sobre combustíveis chega ao fim e preço nas bombas irão subir
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já está tomando suas primeiras decisões. Uma delas irá refletir no aumento dos preços dos combustíveis