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Consumo na região | Recuperação econômica mostra flutuação na entrada e saída no SCPC

Janeiro fecha com aumento de 39%, conforme análise dos dados feita pelo Sindilojas-VRP

Ambos os movimentos revelam recuperação da confiança no comércio
FOTOS: NASCIMENTO MKT

A movimentação entre a exclusão de consumidores do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e a inclusão de novos registros aponta para uma retomada econômica no varejo. A análise dos dados, feita pelo Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul e Região (Sindilojas-VRP), revela que houve crescimento na quantidade de inclusões da cadastros negativos, mas também elevação no acerto de contas, por parte do consumidor. Situação exibe a confiança no mercado e no consumo.

Segundo o presidente do Sindilojas-VRP, Mauro Spode, o fechamento dos dados do crédito em janeiro, revelou um cenário incomum – pelo menos nos dois últimos anos de pandemia da Covid-19. “No mesmo tempo em que tivemos um crescimento, de 169% no número de inclusões em janeiro, registramos a exclusão, ou seja, a recuperação definitiva do crédito, ou acerto de contas, que foi 39% maior, no mesmo período”, conta Spode.

Spode: “É aceitável que se fizesse menos registros”

Ambos os movimentos revelam recuperação da confiança no comércio. Spode explica que, a inclusão maior do número de consumidores é parte de um movimento de retomada do varejo. Segundo ele, possivelmente, em janeiro de 2022, a “saída” do segundo ano de pandemia, período no qual as empresas ainda tinham certo receio com as operações, principalmente as inclusões de consumidores, influenciam neste resultado. “É aceitável que se fizesse menos registros, até porque durante a pandemia muitas pessoas perderam emprego e tiverem seus rendimentos reduzidos. Praticamente todos – empresário e consumidor passaram por isso – por tanto, ainda nesta época, talvez fizéssemos menos inclusões”, pontua.
Já o outro parâmetro – exclusões na casa dos 39% – também mostra que a vontade de acertar as dívidas, por parte do consumidor cresceu em 2023. “Havia uma dificuldade no mercado de trabalho, pessoas desempregadas ou com salários reduzidos. Neste mês de janeiro já deu pra perceber uma realidade diferente, melhor do que em janeiro do ano passado”, avalia o dirigente.