A Páscoa de 2013 deixará nos cofres do comércio do Rio Grande do Sul um crescimento entre 7,5% e 8,5% sobre igual período, não só na venda de chocolates e derivados, mas principalmente pela procura por presentes alternativos tais como jogos, brinquedos, roupas, calçados e livros infantis. “Estes produtos estão entre aqueles que devem receber o interesse dos consumidores para acompanhar o tradicional chocolate”, comenta Vilson Noer, presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV). A entidade realizou entre 4 e 15 de março uma pesquisa com 130 entidades do interior do Rio Grande do Sul afiliadas ao sistema.
O levantamento indicou que a quase totalidade, 94,8% dos consultados, acredita em aumento de vendas dos negócios. Para 51,3%, a preferência vai recair sobre peças de vestuário infantil e juvenil, seguido de brinquedos (10,3%), ficando o tíquete médio das compras entre R$ 50 e R$ 100 para 53,8% dos respondentes à pesquisa da AGV. “Este é um valor bastante acessível e dentro de uma média de gastos com presentes para a data. O consumidor, entretanto, vem buscando alternativas duráveis para consumir na Páscoa e o mercado oferece um grande número de alternativas”, comenta.
O mesmo levantamento indicou um alto índice de empregabilidade do setor no Estado. Das mais de 23 mil empresas representadas pela AGV, apenas 28,20% consideram que deixaram/deixam de contratar funcionários por falta de mão de obra em sua região ou por falta de qualificação. Estes últimos dispõem de até três empregos para serem preenchidos e que não encontram candidatos. Conforme o presidente Vilson Noer, o reconhecimento da importância do comerciário para o desempenho da atividade e a desoneração da folha de pagamento para empresas estão entre os fatores responsáveis pela estabilidade do emprego no comércio gaúcho.