Por Júlio Melo
Qual será o novo normal?
A grande discussão no esporte do Rio Grande do Sul é como vai ser no ano que vem o futebol como um todo. Teremos Divisão de Acesso e Terceirona? Será o fim das divisões ou não? Acho que a discussão deveria ser entre os presidentes das equipes, FGF e imprensa. Um seminário para readequação de procedimentos e posturas de todos. E os jogadores como ficam neste ínterim? Já neste ano, alguns irão sofrer sem receber salários alguns meses. Isso vai ocorrer devido ao cancelamento dos campeonatos. Até porque, todos nós sabemos que apenas uma pequena porcentagem recebe altos valores como os jogadores da Série A do Brasileiro. Uma grande maioria vive de baixos salários e que certamente não possui grandes valores em bancos. Creio que os dirigentes terão boas pautas para montar o calendário do futebol para o ano que vem. Principalmente em se tratando de testes e novos procedimentos de distanciamento social, transporte, alimentação e estadia. Os custos só aumentam. O futebol vai viver um novo normal. Basta saber como proceder.
Vou mais além
Estamos vivendo um drama em Santa Cruz com relação à volta do esporte em nossa cidade. O ginásio construído no Bairro Faxinal com esforço de muitos políticos em prol de todos os moradores da Zona Sul está fechado pela Prefeitura, o que para este jornalista, foi medida acertada e necessária desde o começo da pandemia, mas que a partir de agora deveria ser liberado para a comunidade praticar esporte. Temos duas equipes naquele bairro prontas para representar Santa Cruz em duas competições estaduais. E quem decide se pode ou não? Aí é que está a questão. O esporte é considerado fútil para alguns e altamente sério para outros. Quem não compreende a força que o esporte tem nas crianças e nos jovens não faz força para a sua volta imediata. Não quero e nem posso pensar que existe algo contra as equipes da Zona Sul. Sei, entendo e compreendo, que o ginásio foi construído para a comunidade e quem tem o controle é a nossa Prefeitura de Santa Cruz. Com todo respeito senhor prefeito, alguém da administração com voz e representatividade deveria dar uma resposta aos esportistas daquela região sob pena de sofrer um revés logo ali na frente. O diálogo ainda é a melhor solução e o bom senso é o melhor remédio.
E o futsal?
O futsal já tem bola rolando em todo o Brasil. A Liga Nacional já começou e segue cumprindo os novos planos de saúde. Porém, aqui em Santa Cruz ainda estão engatinhando. Me parece que não existe ainda uma política concreta voltada para a prática do futsal. Nem para profissional e nem para amador. Surgido com o fim da Assaf, o Santa Cruz Futsal, clube criado pelo ex-coordenador de esportes, Cleber Pereira, não conseguiu disputar a Série Ouro deste ano. Contudo, como a cidade é grande, surgiram outras equipes. A Associação Menino Deus do Liban e do Chiquinho irá disputar a Série Prata de Futsal, organizada pela FGFS. Já o Projeto Volte a Sonhar deverá disputar o maior campeonato de futsal do Estado, a Copa Dalponte de Futsal, que terá mais de 40 equipes participantes.
Jaime Borges vai comandar os meninos
Conhecido no meio esportivo, Jaime Borges, campeão regional no campo pelo Bom Jesus, vai comandar o time adulto da Associação Menino Deus na Série Prata de Futsal. Ele foi contratado e já treina os seus novos comandados no Ginásio do Polo Comunitário. O Borges é um daqueles apaixonados pelo esporte e por isso tem recebido convites das equipes de futebol campo, futsete e futsal. Boa sorte, Jaime Borges.
O Flamengo está chegando
O Flamengo de grande elenco está chegando ao topo. Já está em segundo lugar com 17 pontos. Tem elenco e time para isso. O atacante Gabriel voltou a marcar gols e a equipe como um todo voltou a jogar mais coesa. O Inter que se cuide.
E o Grêmio?
O Tricolor do Renato Gaúcho deve abrir o olho. Na parte de baixo da tabela, o Tricolor da Azenha vai ter que jogar mais do que está jogando se quiser sair do sufoco. Está com apenas oito pontos na zona de rebaixamento. À frente de Bragantino com sete pontos, Atlético de Goiás com seis e Goiás com cinco. Precisa de duas ou três vitórias seguidas para andar para cima na tabela.
