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Cinturão Verde terá espaço na Rio+20

O estudo Análise bio-geológica integrada do Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul-RS/BR, Visando sua ampliação e preservação, será apresentado e exposto no dia 19 de junho, durante a Rio+20, no estande do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, no Parque dos Atletas, junto ao Riocentro, no Rio de Janeiro.
O trabalho desenvolvido pelo geólogo da Fepam e ex-prefeito de Santa Cruz, José Alberto Wenzel e pela bióloga e coordenadora do Balcão de Licenciamento Ambiental Unificado de Santa Cruz do Sul, Alessandra de Quadros, tem por objetivo internacionalizar o conhecimento existente a respeito da área de preservação ambiental do Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul, no intuito de sua preservação e possível ampliação.

Arquivo/RJ

Ex-prefeito Wenzel estará na conferência mundial Rio+20

Demarcado em 1994, conforme Decreto n. 4117, o território atualmente se encontra regrado pela Lei Complementar n. 335 de 3 de janeiro de 2007 e suas alterações. A área equivalente a 463,786 hectares contorna ao norte e leste a cidade de Santa Cruz do Sul.
O trabalho apresenta a recuperação temporal dos diversos estudos e regramentos, realizados por diversos autores e pesquisadores, “pretendendo um texto sucinto que agregue o conhecimento a respeito da biodiversidade, relacionada com a hidro-geotecnia e assentamentos urbanos”, informam os autores.
Os autores entendem que: “Apesar de se tratar de uma fração territorial instalada em um município específico, no caso Santa Cruz do Sul, o estudo contribui para a preservação de áreas em outros municípios e países”.

Saiba mais
Segundo José Alberto Wenzel e Alessandra de Quadros, “frente à beleza cênica, fragilidade hidrogeoestrutural, biodiversidade, capacidade de reter e infiltrar águas, condição de absorver ruídos e poeiras, capacidade atmosférica regenerativa”, o estudo aponta para um conhecimento/atitude/ação acerca do conjunto bio/geo/ambiental do Cinturão Verde que envolve:
– analisar as relações geotécnicas não como elementos individuais mas como zonas de susceptibilidade a movimentos de massa;
– identificar, além dos “olhos de água”, as linhas de fontes;
– reconhecer a importância da reserva genética (biodiversidade);
– integrar os elementos relacionais (fauna/flora/rochas/tectônica/intemperismo/ar/água/presença humana/saúde);
– implantar programa de educação ambiental;
– instituir  programa de incentivo à preservação;
– rever o Plano Diretor e demais regramentos quanto ao uso/ocupação humana;
– remarcar o espaço territorial, agregando novos espaços, no contexto da integralidade.