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CDL Santa Cruz vê como alivio medida anunciada pelo Governo Federal

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Cruz do Sul (CDL Santa Cruz) vê as medidas anunciadas pelo Governo Federal como um alívio para o setor. De portas fechadas desde o início da semana por causa do decreto de calamidade pública instalado no município, os lojistas preveem dificuldades para bancar os salários dos funcionários e os custos básicos das empresas.


Nesta sexta-feira, o Governo Federal anunciou um crédito de R$ 40 bilhões para as empresas poderem pagar os salários dos seus funcionários. A medida, que ainda depende de um decreto do presidente Jair Bolsonaro, é vista como um alívio parcial para os empresários do comércio santa-cruzense.


“Trata-se de uma forma de atenuar as dificuldades que estamos enfrentando depois de mantermos nossas lojas fechadas esta semana. Ainda temos outros custos que precisam ser arcados, mas essa medida já é um alivio para o setor”, cita Marcio Farias Martins, presidente da CDL Santa Cruz.


O governo anunciou que vai abrir uma linha de crédito emergencial para pequenas e médias empresas financiarem folha de salários de empresas. Segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto vai ser destinado exclusivamente para pequenas e médias empresas. Segundo o anúncio, toda empresa que aceitar não poderá demitir funcionários por dois meses.


O dinheiro vai financiar, no máximo, dois salários mínimos por trabalhador. Isso significa que quem já tem salário de até dois salários mínimos continuará a ter o mesmo rendimento. Entretanto, para os funcionários que ganham acima de dois salários, o financiamento ficará limitado a dois salários mínimos.
Mais Informações

  • o financiamento estará disponível para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano;
  • o dinheiro será exclusivo para folha de pagamento;
  • a empresa terá seis meses de carência e 36 meses para pagar o empréstimo;
  • os juros serão de 3,75% ao ano.
  • a empresa fecha o contrato com o banco, mas o dinheiro vai direto para o funcionário, cai direto no CPF do funcionário. A empresa fica só com a dívida.

Fonte: CDL Santa Cruz