Ricardo Gais
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Cumprindo uma série de medidas previstas no novo decreto publicado pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul, na última semana, as casas de festas e similares podem voltar a realizar os eventos infantis, após quase sete meses com as portas fechadas.
Conforme Rosemari Hofmeister, integrante do Gabinete de Emergências e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santa Cruz, a liberação é justamente para atender o setor, que solicitou que o decreto municipal fosse adequado ao decreto estadual quanto ao distanciamento social.
A proprietária da casa de festas Brinqmania, Débora Decker Fink, disse que está contente com a retomada dos trabalhos e que o momento é de adaptação ao novo normal. “Mesmo com restrições, poder fazer festa é muito bom economicamente e psicologicamente. Percebemos como as pessoas estão querendo comemorar e faremos isso com toda a segurança, pois queremos que todos fiquem bem”, disse.
Débora pontua que o local está todo adaptado, conforme o decreto municipal, e toda a equipe está sendo preparada para atender de forma segura as pessoas e que o local não deixe de ser divertido. “Acho que todos nós aprendemos muito com tudo isso, muitas mudanças e criatividade foram necessárias e agora temos muito mais motivos para comemorar”, pontua. Débora também comenta que já há pessoas procurando pelo serviço de festa. “Esperamos que possamos continuar realizando sonhos e agora com muito mais conhecimentos”.
O novo decreto prevê regras para o setor de festas infantis como: uso de máscara obrigatório, circulação de ar cruzada ou sistema de renovação de ar, elaboração de projetos disponível para fiscalização, limite máximo de 100 pessoas (trabalhadores e público) ao mesmo tempo, duração máxima do evento de 04 horas, distanciamento de um metro nas filas com piso demarcando o devido distanciamento social nas filas, distanciamento mínimo de dois metros entre mesas, organizadas de modo a evitar cruzamento e/ou aglomeração entre clientes e entre trabalhadores e demais medidas de higienização previstas no documento.
Lojas de conveniência
A Integrante do Gabinete de Emergências, destaca a restrição as lojas de conveniência, que poderão vender bebida alcoólica até as 23 horas e após, apenas a comercialização de alimentos até as 08 horas do dia seguinte. “É uma coerência com a atividade de venda presencial de bebidas pelas distribuidoras, e a solicitação da comunidade para ações efetivas visando evitar aglomerações em pontos da cidade, a exemplo dos arredores dos postos de gasolina, como verificado nos últimos finais de semana”, disse Rosemari Hofmeister.
Com as flexibilizações nas últimas semanas, se percebeu aumento nas confirmações de casos positivos para à Covid-19, em um momento em que se a pandemia dá sinais estabilização na região. A integrante do gabinete de emergências credita isso na maior circulação de pessoas e o não cumprimento com as regras de prevenção a doença como uso de máscaras. “Tem a ver com o comportamento das pessoas e não pelas atividades flexibilizadas em si”, comenta.