Início Geral Casal idoso vai às urnas para exercer democracia em Santa Cruz

Casal idoso vai às urnas para exercer democracia em Santa Cruz

Ricardo Gais
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Ane Romilda Mundstoch e Eugenio Arvino Mundstoch. Foto: Rolf Steinhaus

O processo democrático para escolher quem comandará o Município nos próximos quatro anos se aproxima. Neste dia 15 de novembro, cerca de 103,3 mil eleitores aptos ao voto em Santa Cruz do Sul terão a oportunidade de escolher os novos líderes do Executivo e do Legislativo. No Brasil, que sustenta a obrigatoriedade da votação, os cidadãos entre 18 e 70 anos devem comparecer a sua zona eleitoral no dia do pleito e aquele que não for deve justificar seu voto. Pensando em pôr em prática esse direito, o casal Ane Romilda Mundstoch, 88 anos, e Eugenio Arvino Mundstoch, 90 anos, após não votarem nas últimas eleições, irão às urnas como forma de contribuir com a democracia.


O casal, que é natural de Candelária, mas desde 1979 adotou Santa Cruz para morar, escolheu o Bairro Arroio Grande para continuar a vida. Nesse processo, ambos tiveram que mudar seu título de eleitor para o novo Município e passar a conferir as propostas dos novos políticos. Após esse período, o casal reconhece que é importante poder e ter o direto de escolher seus candidatos. “Depois de alguns anos, neste próximo domingo vamos ir cedo votar”, disse Ane.


A seção em que o casal irá votar fica localizada no Colégio Estadual Professor Luís Dourado. Para Eugenio, participar desse momento é de grande valia, “é muito importante participar desse feito para nossa cidade e se nossos candidatos forem eleitos, poderemos cobrar eles”, afirmou.


Este ano também será diferente, pois os cuidados e a precaução com a saúde serão maiores. “No meio dessa pandemia a gente tem um pouco de medo em sair, mas vamos fazer o uso de máscara, álcool gel e vamos no horário para o grupo de risco”, ressaltou Ane.


O casal salienta que atualmente o bairro é seguro e espera que se mantenha assim e que os novos políticos façam melhoras na área da saúde, principalmente. “A gente só pode esperar melhorias e que os políticos cumpram com suas propostas”, argumentou Arvino.