Entre o período de 4 e 5 de junho deste ano, a variação do custo da cesta básica em Santa Cruz foi de 0,921%, passando de R$ 513,09 para R$ 517,81. De acordo com o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Unisc, dos 13 produtos pesquisados, oito apresentaram elevação de preço e cinco tiveram redução. Com a elevação de R$ 4,73 em relação a junho, a cesta básica alcança o maior custo da série histórica do seu levantamento de preços.
As maiores contribuições para elevação do custo da cesta básica foram da carne bovina (contribuição de 2,56%), do tomate (contribuição de 1,20%) e do leite tipo C (contribuição de 0,32%). Já os itens que contribuíram para frear a elevação foram: a batata inglesa (contribuição de – 1,45%), o pão francês (contribuição de – 1,36%) e a banana (contribuição de – 0,55%).
Os itens pesquisados são: arroz, açúcar, banana, banha, batata inglesa, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite natural, margarina, pão francês e tomate.
Com este custo para a cesta básica nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início deste mês o salário mínimo, precisa trabalhar 103,564 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 0,95 horas a mais que o verificado no mês de junho.
A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o Salário Mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Dieese, o valor do Salário Mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de junho de 2021, pago no início do mês de julho, deveria ter sido de R$ 4.317,55 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.