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Câmara de Vereadores terá Ilário Keller como presidente

Após votação, vereador destacou que vai priorizar diálogo e defende sede própria para o Legislativo

Após o fim da solenidade de posse nesta sexta-feira, 1º de janeiro, ocorreu uma sessão extraordinária da nova legislatura para votar a nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores para o ano de 2021. Com apenas uma abstenção, o vereador Ilário Keller (Progressistas) foi eleito o presidente.

Compondo a chapa única, Keller terá como vice-presidente Licério José Agnes (PSD), e como primeiro e segundo secretários: Gerson Luís Trevisan (PSDB) e Daiton Mergen (MDB), respectivamente.

Para Ilário Keller ter apenas uma abstenção é normal. “Já tinha conversado com o vereador Alberto Heck – que foi quem se absteve – que inclusive viu com bons olhos minha candidatura, que talvez é uma posição momentânea. Mas que demonstra que ele está junto com nós e não contra nós”, avalia. “Acho que essa unanimidade é boa para o Poder Legislativo. Mostra que estamos unidos e se o Poder Legislativo está unido, nós teremos decisões melhoradas e vamos transmitir para a sociedade que estamos juntos para trabalhar com transparência”, acrescenta. “Vamos buscar o diálogo com todas as bancadas, independente de tamanho para fazer o melhor para nossa cidade e nossa comunidade”, completa.

Keller também defende sede própria para o Legislativo. “Este é um dos projetos que sempre entra em discussão há mais de 20 anos e nunca se concretiza”, aponta. Para o parlamentar, a construção da sede seria o ideal. “A Câmara tem orçamento para isso e hoje paga mais de R$ 30 mil em aluguel”, diz. “É uma discussão que virá à tona, mas a dificuldade é que o presidente tem seis meses para trabalhar no projeto”, explica. “Nos outros seis meses de administração, a Lei de Responsabilidade não permite. Assim, o tempo é muito curto”, lamenta. “Pretendemos, se possível, deixar encaminhado para que o próximo presidente dê andamento”, finaliza.

ACORDO

Diferente de outros anos, a chapa única é fruto de um acordo feito entre os vereadores, onde será feito um rodízio entre os partidos durante os quatro anos. Depois do Progressistas será a vez do PTB, seguido do Republicanos e PSDB. O PSD, base governista, ficará com a vice-presidência nos dois primeiros anos.