Em reunião extraordinária na manhã desta quarta-feira, 30, a Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul definiu o reajuste do funcionalismo público municipal proposto pelo Executivo. Foram majorados os salários de todo o quadro em 10,54% referente ao IPCA dos últimos 12 meses, mais reposição de 3,5%. Os agentes políticos e cargos comissionados não vão receber esse aumento real.
A sessão contou com a presença de professores, mobilizados pelo sindicato da categoria, que reivindicavam o pagamento do piso nacional da classe, reajustada em 33% pelo governo federal. O líder do governo na Câmara, Henrique Hermany (Progressistas), argumentou que não existe “segurança jurídica” para o pagamento desse reajuste.
Além disso, foi alterada a data-base dos servidores, de abril para março, a fim de fugir do período eleitoral. Outro projeto altera o padrão de vencimentos dos cargos de calceteiro, coveiro, operário, pintor, servente, agente comunitário de saúde, auxiliar de disciplina, auxiliar de saúde bucal, técnico em enfermagem 36 horas, técnico em enfermagem 40 horas, auxiliar de enfermagem e auxiliar de serviços gerais, bem como uma mensagem aditiva.
Uma outra proposta aprovada institui, a partir de janeiro do ano que vem, o vale-feira para os servidores. A proposta teve voto contrário do vereador Leonel Garibaldi (Novo). Também foi aceito o novo valor para o vale-alimentação, de R$ 700,00. Em relação aos professores, foi admitido ainda o projeto de completar um terço da jornada de trabalho em atividades extraclasse a partir de julho.