A Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) informa que, desde o início desta semana, a rotina para o cadastramento de trabalhadores que poderão retirar protetores solares já está definida e pronta para entrar em operação. Seis das 19 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) já buscaram os kits do produto junto ao Laboratório Farmacêutico do Estado (Lafergs). Além disso, 10 municípios integrantes da 1ª e 2ª CRSs, bem como outras duas Regionais, irão retirar os protetores solares a partir da próxima semana.
“O sistema está pronto para receber o cadastro dos usuários de protetores solares, e a secretaria, juntamente com os municípios, também está trabalhando na divulgação para possibilitar o acesso àqueles que necessitam o produto”, afirma a responsável pela Coordenação de Política de Assistência Farmacêutica da SES, Simone Pacheco.
Primeiramente, os sindicatos direcionam os trabalhadores para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde será realizado todo o acompanhamento, desde a avaliação médica (consulta), até a adesão ao uso do produto. Após esta etapa, estes profissionais deverão procurar as farmácias de medicamentos especiais dos municípios para efetuar a entrega dos documentos necessários.
Os municípios, por sua vez, ficam responsáveis pelo repasse destes documentos às Regionais de Saúde, que efetivam o cadastro no sistema informatizado da SES. Inseridos no sistema, os trabalhadores já poderão retirar o produto nas farmácias de medicamentos especiais do seus municípios.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) encaminhou, na sexta-feira, 6 de junho, uma correspondência aos sindicatos com orientações para que o cadastramento dos trabalhadores junto aos sindicatos tenha início. A expectativa é de que esse procedimento ocorra até o início da próxima semana.
Municípios
Seguindo critérios técnicos, os protetores serão disponibilizados a 129 municípios que são considerados prioritários por apresentarem maior mortalidade por melanoma, de acordo com os dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), bem como cidades prioritárias que contam com populações de pescadores e aquicultores.
No Rio Grande do Sul, segundo o INCA, a incidência de melanomas malígnos está acima da média nacional, com estimativa para este ano de 6,78 novos casos para cada 100 mil homens e 7,42 novos casos para cada 100 mil mulheres.