Lucca Herzog
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O Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP) lançou, na quinta-feira, 20, na Praça Getúlio Vargas, a Operação SULMaSSP, que integra os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, para o fortalecimento da segurança entre seus territórios. Ao final do evento, houve ainda a apresentação do novo fardamento da Brigada Militar, já em uso pela Força Tática.
A SULMaSSP consiste em uma ação integrada entre os cinco Estado, numa interlocução permanente para a construção de soluções conjuntas, aprimorando as políticas públicas de segurança na região. Nessa cooperação técnica de combate ao crime organizado – em especial nas fronteiras –, o tráfico de armas e drogas é o foco.
O comandante do CRPO/VRO, coronel Giovani Paim Moresco, adiantou que haverá ações de polícia ostensiva em locais estratégicos apontados pela Inteligência regional e local da instituição. Na prática, “uma concentração de atuação específica em pontos vulneráveis, tanto de possibilidade de trânsito de veículos, trazendo entorpecentes, quanto de distribuição”, esclareceu ele.
Com o uso de melhorias tecnológicas nas investigações, diversas operações colaborativas já foram coordenadas pelas forças de segurança dos Estados. As ações envolveram desde bloqueios nas divisas até a realização de patrulhas terrestres, marítimas e aéreas. (Com informações das secretarias de Segurança Pública do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina)
Novo fardamento da BM
Já adotada pelo Comando Geral da Brigada Militar, o novo uniforme da instituição chegou ao efetivo do Vale do Rio Pardo. Segundo o comandante Moresco, é uma concepção mais moderna, de fardamento de combate. “É adequado à nossa prática operacional, com resistência às intempéries e à carga dos policiais”, explicou.
Sargento Ricardo, um dos integrantes do batalhão, apresentou a novidade. “Nosso novo fardamento utiliza uma tecnologia que garante maior ergonomia e conforto térmico para a execução dos movimentos exigidos no cumprimento do dever. Ele é uma valorização da tropa, buscando uma melhor prestação de serviço. Esse novo fardamento já é tendência em outros Estados, bem como mundialmente”, explicou.
Comparando com o traje anterior, o soldado Tavares observou alterações em, basicamente, duas peças. “A gandola, modelo Combat Shirt, e a calça, em modelo Cargo. A principal mudança foi que, no tronco da gandola, tem um tecido que é um pouco mais maleável, que vai ajudar no desenvolvimento e no atendimento da ocorrência. Não vai desajustar tanto a farda durante atendimento, e vai nos trazer maior conforto. Ela tem em suas extremidades, tanto nos punhos, nos braços, quanto nas pernas, um velcro, que fixa a farda no corpo, não deixando que desajuste”, observou.