Nelson Treglia
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A Copa América abre, nesta terça-feira, 2 de julho, a fase semifinal. E não é um jogo qualquer. Trata-se do clássico Brasil x Argentina, que será realizado a partir de 21h30, no Estádio do Mineirão em Belo Horizonte. Quem vencer avança para a grande final, marcada para domingo, 7, no Maracanã (Rio de Janeiro).
A outra semifinal acontece nesta quarta-feira, 3 de julho, na Arena do Grêmio (Porto Alegre) a partir de 21h30, entre Chile e Peru. Os perdedores da semifinal disputam a decisão do terceiro lugar no próximo sábado, 6, na Arena Corinthians (São Paulo).
EM 1989, DEU BRASIL NO CLÁSSICO
Na edição 2019, a Copa América voltou a ser realizada no Brasil depois de 30 anos. Curiosamente, em 1989, brasileiros e argentinos também se enfrentaram, e a Seleção Canarinho levou a melhor no Maracanã: 2 a 0, gols de Bebeto e Romário. A Argentina, treinada por Carlos Bilardo, era a campeã mundial na época (havia vencido a Copa do Mundo em 1986, no México). O time argentino contava com a liderança, dentro de campo, do ídolo Diego Armando Maradona.
Após vencer a Argentina, o Brasil derrotou o Paraguai (3 a 0) e o Uruguai (1 a 0), sagrando-se campeão da Copa América.
ARGENTINA REPRESENTA PERIGO
A Argentina de 2019 não vem com a mesma força que tinha 30 anos atrás. A seleção platina não vence uma competição desde 1993: o último título foi a Copa América disputada no Equador, sob comando técnico de Alfio Basile e com Batistuta no ataque. O técnico atual, Lionel Scaloni, é considerado interino. Messi, do Barcelona, e Aguero, do Manchester City, são as duas grandes referências da equipe, mas não repetem as atuações realizadas em seus clubes. Em relação a Messi, essa cobrança acontece há bastante tempo. Mas isso não faz da Argentina um adversário fácil para o Brasil nesta terça-feira. O time argentino possui um potencial técnico considerável e representa perigo para a Seleção Brasileira.
BRASIL AINDA DEVE REGULARIDADE
A Seleção Brasileira, treinada por Tite, precisa superar suas dificuldades, assim como a Argentina. O time brasileiro alterna boas e más atuações. Por exemplo, diante do Peru, no terceiro jogo da primeira fase, a equipe mostrou bom futebol e goleou por 5 a 0. No segundo jogo da primeira fase, um empate sem gols contra a Venezuela. E, nas quartas de final, um novo empate sem gols e vitória nos pênaltis sobre o Paraguai.
Mas, com uma equipe mais consolidada em relação à Argentina, o Brasil é favorito para o confronto desta terça, até porque joga em casa.