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Bons Espíritos

Odilon S. Blank*

Continuando o estudo de “O livro dos Espíritos”.
No evangelho designa-se os maus Espíritos por “demônios”, apenas mais tarde a palavra “demônios” foi ligada à “diabos” e anjos decaídos, por decretos conciliares…
Os bons Espíritos simpatizam com os homens de bem e os inferiores com as pessoas viciosas; os bons sentem se felizes com as nossas alegrias e afligem-se com nosso egoísmo e dureza de coração. Riem-se dos males nascidos do orgulho e da ambição e rejubilam-se com nossas vitórias no campo moral.
Pouco ligam para as desgraças materiais, pois sabem que tudo passa e que as conquistas morais são perenes e eternas.
Verificamos que os Espíritos Superiores pouco se afligem com os nossos problemas materiais, pois sabem por sua longa experiência já vivida, que tudo passa e que só a evolução moral é que é permanente e vale para a vida espiritual.
Nas amarguras da vida veem um meio de nos adiantarmos e evoluirmos.
Os parentes e amigos que nos antecederam na vida espiritual são os que mais nos protegem, de acordo com o poder de que se dispõem, pois têm por nós maior simpatia que os estranhos. Sensibilizam-se pela aflição que lhes conservamos, mas olvidam os que os esquecem.
Temos todos um Espírito protetor, pertencente a uma ordem mais elevada que a nossa, que procura auxiliar-nos com seus conselhos, consolar-nos em nossas aflições e animar-nos nas provas da vida, desde o nascimento até a morte e até mesmo e até mesmo através de muitas existências. Ele é obrigado a assistir-nos já que aceitou este encargo, dado por Espíritos de hierarquia superior a sua.
(continua)