Jamais acompanhei algum dos BBBs (1 a 12), mas me limitei a acompanhar as críticas pelas beiradas. No caso do atual “escândalo”, que teria ocorrido na segunda-feira (16), durante a exibição do dito BBB, sob o comando de Pedro Bial (da Globo), quando exibiram os participantes Daniel e Monique, “debaixo do edredon”, que deixaram claro sua atividade consciente de transgressão sexual (eles que são solteiros), num programa que não poderia ter ido ao ar no horário em que foi – isto deverá ser julgado pela justiça contra a Globo, TV responsável pela exibição do programa.
Na ZH de 19.1.12, pg.15, o Professor Carlos A. Barcellos afirma, sob o título “Brothers”, que “o Big Brother passa uma mensagem perigosa de que tudo é permitido. Vale tudo”. Já o jornalista Maurício Tonetto, (ibidem), sob o título Todo mundo é cult, se diz favorável a tudo que aconteceu de errado, em nome do ser cult: “as pessoas gastam horas criticando o BBB, publicando obviedades nas redes sociais e julgando tudo e todos conforme suas verdades absolutas… Um bom nível cultural, continua Tonetto, vem através do esforço… do saber ouvir, ver e ler opiniões contrárias e realidades diferentes”. Ora, Sr. Tonetto, verdades absolutas vêm de Deus, como se sabe, através da Bíblia. Negar valor a esta, em nome de um relativismo como o seu, não convence. Pelo contrário: por que será que o mundo está se agitando em dificuldades crescentes, senão por causa desse relativismo moral crescente e irresponsável?(2 Tes, 2).
Agora, juristas há que julgam que a emissora (TV Globo) poderá se ver em maus lençóis se acossada pelo Código Brasileiro de Telecomunicações. Aguardamos; pois, outros juristas acham que o ator Daniel (31) não será réu em processo, acusado de estuprar a colega de cama Monique (23), porque “o assunto é estúpido e irrelevante demais para uma tal providência”. Se o “argumento” pegar, vão inocentar a Globo!
*Professor aposentado