Ricardo Gais
[email protected]
Quase sete meses sem aulas presenciais, os alunos do ensino médio das escolas estaduais de Santa Cruz do Sul retornariam – de forma escalonada, ou seja, 50% dos estudantes na forma presencial e outra metade através do estudo remoto -, às salas de aula nesta semana, no entanto, esse retorno não foi possível pela falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e materiais para higienização.
Conforme Luiz Ricardo Pinho de Moura, responsável pela 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE), as 42 escolas, que são abrangidas em 18 municípios, tinham sinal verde para esse retorno cumprindo com as exigências necessárias. “Todas as nossas escolas têm o Centro de Emergências (COE – local) e o plano de contingência validado, porém, o início não foi possível porque as escolas estavam ainda recebendo os materiais de EPIs e de higienização”, explicou. Os pais ou responsáveis também devem assinar um termo de responsabilidade para alunos menores de 18 anos, cientes sobre mandar seus filhos à escola ou deixá-los no estudo remoto.
O atraso na entrega dos equipamentos ocorreu pois, são sete empresas que irão ofertar o serviço dos materiais de limpeza e EPIs. “Essa situação de logística atrasou as estregas”, pontua Moura. Algumas escolas já estão recebendo os equipamentos e assim que estiverem aptas, vão retomar as aulas presenciais, mas por enquanto, não há escolas de Ensino Médio a nível da 6ª CRE com as atividades em andamento. A entrega deveria ter sido feita nessa segunda-feira, 19, pelo Governo do Estado e não aconteceu.
Em Santa Cruz, são 11 escolas que oferecem o ensino médio e comportam cerca de 2,7 mil alunos matriculados. Segundo Moura, um levantamento das escolas aponta que apenas 450 alunos querem voltar ao ensino presencial. “É muito baixo o número de alunos que optaram por voltar”.