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Arrancada animadora

O Grêmio ainda não havia tido uma grande atuação e animado seu torcedor para a Libertadores da América. Muitos, quase todos, estavam desconfiados com o time que começava a temporada.
A vitória fora de casa na estreia da maior competição sul-americana no Uruguai contra o Nacional nesta quinta-feira e os dois jogos seguidos que terá em casa, deixam finalmente o torcedor confiante, animado e até já falando em mais um título.
Foi um time bem compacto, com três volantes, dois meias e com Barcos na frente recebendo a companhia de jogadores que se revezavam no ataque, quase sempre um dos volantes, o mais experiente e mais qualificado, o paraguaio Riveros, que usava a camisa 16 que Jardel já usou.
Riveros já mostrou no ano passado com Renato que sabe atacar muito e, às vezes, até se torna centroavante como aconteceu no gol gremista no Parque Central. Duas copas do mundo na bagagem e muita experiência, o paraguaio até chegou a ficar no banco em alguns jogos quando Enderson Moreira escolheu Edinho e Ramiro como únicos dois volantes.
Com os dois jogos que terá em casa, o primeiro terça-feira (dia 25) contra o Nacional de Medellín, o Grêmio já se coloca como dono de uma vaga para a próxima fase.

Gre-Nal como sempre foi

Cheguei a ficar preocupado no ano passado com o que fizeram com o maior clássico gaúcho e um dos maiores do país, acredito que seja o maior, o nosso Gre-Nal.
A desvalorização do clássico nos tempos de Luxemburgo, que colocou um time totalmente descaracterizado contra os titulares do Inter, lembram? Como se o jogo e o resultado não tivessem a menor importância.
Agora, no primeiro Gre-Nal do ano, com os dois times em primeiro no Gauchão, praticamente classificados para seguir adiante na competição, sem valer nada de mais importante, tivemos um clássico com cara de clássico, cara de Gre-Nal. Ufa…
O Gre-Nal teve público, belas jogadas, marcação forte, discussão sobre arbitragem, inclusive com o árbitro dando explicações no Jornal do Almoço como Leandro Vuaden nesta terça-feira, enfim…
Isso é Gre-Nal e nós gaúchos entendemos. Perder Gre-Nal não é bom pra ninguém e ganhar Gre-Nal é sempre motivo de festa, de flautas, enfim, o que torna a maior rivalidade do país saudável e sempre importante, desde que sem violência.
O Gauchão está mais charmoso com a valorização do Gre-Nal ainda na primeira fase. Viva os treinadores atuais que entenderam a importância de um nossos maiores patrimônios esportivos.