Jéssica Ferreira
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Sobre a comercialização da safra de tabaco deste ano, até o momento não foi alcançado o auge, porém já está sendo estudado o próximo ciclo. Nos próximos dias 29 e 30 de abril, será realizado um encontro para ser discutido o assunto com o intuito de encaminhar uma estimativa realista de produção, que atenda à demanda das empresas sem aumentar os estoques, isto é, buscando um reajuste no mercado.
Segundo Benício Werner, presidente da Afubra em Santa Cruz do Sul, deve-se pensar como produtor em produzir menos para que as empresas procurem os produtores. “É melhor que se reduza a plantação, para que o produtor não sofra as consequências que sofreu no ano passado com os preços baixos pelas empresas”, declara. A expectativa é que com a redução da plantação haja um ajuste no preço de maneira justa, isto é, com a redução o produtor terá mais lucratividade mediante os resultados da safra. “A exemplo do Virginia, com uma redução de 15% já podemos ter expectativas melhores com preços mais justos”, finaliza Werner.
Conforme as estimativas da Afubra, o saldo da atual safra de tabaco deve ficar em 695,8 mil toneladas na região Sul do País.