Luciana Mandler
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A estação mais fria do ano começa no dia 21 de junho. No entanto, no Rio Grande do Sul as temperaturas baixas já começaram. O inverno, por aqui, é considerado o mais rigoroso do País. Para amenizar o frio, além de fogões a lenha e lareiras, uma das alternativas é o uso de aquecedores. Além de terem valores mais acessíveis ao bolso dos consumidores, é um aparelho compacto e que pode ser colocado em qualquer ambiente.
Por esses motivos está no topo da lista de vendas durante os dias mais frios do ano. É o que confirma o gerente da loja Benoit, Lucas Aggens. Para este ano, a procura já está 30% acima em relação ao ano passado. “Quando esfria vendemos cerca de 30 aquecedores por dia”, destaca. Em dias de temperaturas mais altas, a exemplo dessa sexta-feira, 4, havia sido vendido 10 aparelhos.
De acordo com Aggens, esta é a opção mais em conta. “O aparelho tem custo reduzido e faz bem o seu papel de aquecer”, salienta. A procura por ar-condicionado também é grande e movimenta a loja em dias mais frios, mas nem se compara com a procura por aquecedores. A média de comercialização é entre um e dois por dia. “O ar-condicionado tem a questão que envolve um custo maior, além da instalação, que também precisa ser paga”, reflete.
No inverno, outro produto procurado são as secadoras suspensas. “Hoje já saíram duas secadoras”, conta.
Quem também afirma que os aquecedores lideram as vendas na loja TaQi é o gerente Marcelo Wagner. “Quando esfria aumenta de 20 a 30%”, aponta. “A média de aparelhos vendidos é de 30 unidades”, completa. Em sua avaliação, o aquecedor, além de melhor preço, tamanho compacto, acaba sendo a melhor opção, pois pode ser colocado em qualquer ambiente. “Muitos clientes querem para colocar no banheiro, por exemplo, ou em lugares em que não há ar-condicionado”, explica.
Sobre as secadoras suspensas, que também costumam ter saída no inverno, embora o estabelecimento já tenha vendido unidades, ainda não teve venda intensa, “pois ainda não tivemos dias com muita umidade”, sublinha. Já na loja Quero Quero, o gerente Moisés Prado conta que as vendas em dias de baixa temperatura começaram bem. “Tivemos incremento de em torno de 10% e nossa meta é manter ou dobrar”, adianta.
Na loja, o aquecedor também lidera a procura e as vendas. Por dia, são comercializados entre 10 e 15 unidades do aparelho. O fogão a lenha é a segunda opção, em que são vendidos entre dois e três por dia. Já a lareira fica na média de três a quatro por semana.
AVALIAÇÃO SINDILOJAS
Desde o Dia das Mães, a expectativa dos lojistas era boa em relação às vendas de itens de inverno, seja vestuário, calçado ou aparelhos que aquecem, conforme Mauro Spode, presidente do Sindilojas. “Apesar do veranico de maio vir atrasado, mas com a previsão de esfriar novamente e ainda vir chuva, a projeção é de que a comercialização em geral seja melhor do que no ano passado”, revela. De acordo com Spode, os lojistas estão na torcida para que o frio venha logo e assim os clientes se organizem para suas compras. “Lembrando ainda que temos a terceira data do ano, o Dia dos Namorados, que também aumenta as expectativas”, adianta.
Ainda, segundo Spode, o que chama atenção na lista de presentes neste ano é o item cobertor. “Além de vestuário e calçado, chama atenção estar na lista a compra de cobertor”, frisa. Para finalizar, o presidente do Sindilojas destaca que além da campanha do CDL, os próprios lojistas criam suas promoções para atrair os clientes.