A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (9), a suspensão do lote 0601353 do medicamento Oxacilil 500mg (oxacilina sódica), que possui validade até 04/2016.
O lote, fabricado pela empresa Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda, apresentou fragmentos de vidro dentro da embalagem primária lacrada.
Além desse produto, o lote 1408001 do medicamento Lidojet 2% S/VAS (cloridrato de lidocaína), solução injetável, também foi suspenso. A empresa fabricante, União Química Farmacêutica Nacional S.A, comunicou o recolhimento voluntário do lote após ter sido encontrado corpo estranho em frasco-ampola inviolado do lote. O lote já havia sido suspenso no município de São Paulo por determinação da Covisa-SP.
Análises da Anvisa também suspenderam quatro lotes do medicamento LFM-Prednisona 5 mg, comprimido. O lote 1307022 apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Dissolução de Prednisona. O Laboratório Farmacêutico da Marinha, fabricante dos lotes, comunicou à Anvisa que investigou e constatou que há o mesmo desvio nos lotes 1307021, 1307023 e 1307024.
Interdição cautelar
Foi interditado cautelarmente, pelo prazo de 90 dias, o lote 1/2 124 do medicamento Solução Fisiológica de Cloreto de Sódio a 0,9%, fabricado por Indústria de Produtos Naturais Deshydrater Ltda. A interdição é por conta do resultado insatisfatório obtido no ensaio de análise de aspecto, por ter sido verificado que 11 frascos apresentavam material estranho em suspensão.
Proibições de alimentos
A Anvisa proibiu ainda a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto Guaraná com Açaí em cápsulas, marca Vigor Force. A empresa C.R Vertuan Indústria de Produtos Naturais ME estava fabricando e comercializando o produto sem que o mesmo possuísse registro.
Também foi proibido o produto Óleo de ovos (Lecitina de ovos) em cápsulas, marca Ranyu. O motivo é comprovação da fabricação e comercialização do produto sem registro nesta Agência.
Todas as determinações acima foram publicadas no Diário Oficial da União
Fonte:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária