Vai começar o Campeonato Brasileiro no fim de semana e o Rio Grande do Sul não comemora um título desde 96 quando o Grêmio ganhou a final da Portuguesa, gol do Ailton, lembram?
O Internacional não traz um título de Brasileirão incrivelmente desde 79, na década tão lembrada e festejada pelos colorados, pois tinha aquele timaço que ganhou três vezes o principal campeonato do país.
Agora, depois de anos e anos falando em chegar ao G4, espero que a dupla Gre-Nal consiga brigar pelo título. Não só no Brasileirão que está começando com Inter x Vitória no Beira-Rio liberado e Atlético PR x Grêmio.
Além do Brasileirão, o Grêmio tem a Libertadores da América e a Copa do Brasil que entra nas oitavas de final e o Inter tem também a Copa do Brasil. Se com todas estas oportunidades os dois não conseguirem nenhum título, aí é para deixar o torcedor apavorado mesmo.
Acredito que tanto Grêmio quanto Inter vivem momentos que não viveram nos últimos anos. O Inter com Abel ganhou cara de time, considerando também os reforços importantes de Gilberto, Paulão e Aránguiz. O Grêmio com Enderson Moreira cresceu com a entrada dos rápidos Luan e Dudu logo à frente de três bons volantes.
Agora é a hora, como diz o Faustão. As oportunidades estão aí…
Rafael Moura, quem diria
A grande novidade, não surpresa, mas novidade da seleção do Gauchão que foi divulgada na segunda-feira foi o Rafael Moura. As presenças de Luiz Müller e Fernando Cardozo do Brasil de Pelotas em meio aos jogadores da dupla Gre-Nal, foi apenas a premiação de dois destaques do campeonato por um time que fez uma grande campanha e por muito pouco não eliminou o Grêmio nas semifinais.
Os outros jogadores, menos um, foram escolhidos naturalmente, inclusive Aránguiz, destaque do campeonato. O menos um que eu falo, foi o centroavante Rafael Moura, um dos melhores atacantes do Gauchão junto com Barcos.
Rafael Moura foi tão criticado no ano passado, mas tão criticado e até ele reconhece que com razão, que todos, torcedores, crônica esportiva, todos já o tratavam como um perna de pau, mesmo sabendo que passou com destaque pelo Atlético PR, Goiás e Fluminense.
Assim que chegou este ano, Abel Braga cravou: Rafael Moura é o meu centroavante. Abel manteve o Rafael Moura inclusive quando ele voltou de lesão e Wellington Paulista estava marcando gols no Gauchão. Não deu outra, o He-Man desandou a fazer gols e, no último Gre-Nal em Caxias, mostrou que, além de colocar a bola na rede, tem técnica também para dar caneta, chapéu, fazer tabelas…