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Ana Nery: pioneiro na utilização de pulseiras de identificação

A qualificação nos serviços prestados pelo Ana Nery é uma preocupação constante que ganhou força ao adotar o modelo de gestão participativa na área de enfermagem. Com um atendimento humanizado e sabendo que cada um tem a sua história, desde sexta-feira, dia 19, o Hospital inova na área de segurança do paciente, passando a adotar a pulseira de identificação para seus clientes, tornando-se pioneiro nesta área na região.
Criado em julho de 2011, o Grupo de Risco e Segurança (GRS), visa avaliar riscos e implementar medidas de prevenção e segurança a todos que passam pelo Ana Nery, desde os pacientes até o público interno. Baseado em normatizações e padrões internacionais, dentre as metas propostas estão as pulseiras de identificação, utilizadas neste primeiro momento pelos clientes que ficarem em observação no plantão.
A partir do dia 1º de novembro, todos que internarem no Ana Nery receberão as pulseiras de identificação. Nelas irão constar dados impressos contendo nome completo do paciente e da instituição, data de nascimento e número de atendimento e ela será intransferível, inviolável, hipoalergênica.
A coordenadora do GRS e enfermeira assistencial do Hospital, Suzeline Ferreira, afirma que este é mais um passo importante dado neste trabalho realizado com o apoio da direção da entidade. “A segurança está muito ligada com a qualidade do serviço prestado, que é a missão do Hospital. Este tipo de procedimento é importante porque gera mais segurança para a equipe e confiança ao paciente que se sente ainda mais valorizado. A utilização das pulseiras impressas é uma inovação na área de prevenção de erros hospitalares nas casas de saúde da região”, explica a profissional.

Divulgação/A
Instituição adotou a pulseira de identificação para seus clientes

A pulseira será colocada no momento da baixa na recepção e retirada na alta pela equipe de enfermagem. “No momento da internação, nossos colaboradores colocarão a pulseira no paciente que irá receber orientações sobre a importância desta identificação. Acreditamos que não adianta simplesmente fazer o ato sem fornecer informações e esclarecimentos”, comentou Suzeline. Ela ainda lembra que a ideia no futuro é que todas as pessoas que realizarem algum tipo de atendimento no Hospital recebam o dispositivo no pulso.
Para auxiliar na identificação, foi fixada uma placa de acrílico junto ao leito, onde também será colocado o nome do paciente. Além disso, abaixo desta informação, terá espaço para, futuramente, colocar os riscos aos quais a pessoa está exposta, identificados através de cores e lacres da mesma tonalidade nas pulseiras.

Metas internacionais
O trabalho do Grupo de Risco e Segurança é focado nas seis metas internacionais de segurança do paciente preconizadas pela Organização Mundial de Saúde: identificação correta do paciente; melhoria na efetividade da comunicação entre os profissionais da assistência; aperfeiçoamento da segurança no uso de medicações de alto risco; eliminação de cirurgias em lado-errado, paciente-errado, procedimentos-errados; redução dos riscos de infecção e redução dos riscos de dano/lesão ao paciente vítima de queda. Baseadas nelas, as equipes de assistência participam de capacitações periódicas para oferecer um serviço de excelência.
Algumas das metas já estão sendo desenvolvidas dentro do Ana Nery, como é o caso do projeto piloto sobre o risco de quedas realizado em uma das alas do Hospital desde abril deste ano. Depois de começar os estudos, os colaboradores passaram a utilizar uma escala para avaliação do risco de queda. Folders informativos são entregues aos pacientes e familiares e foram feitas aquisições de grades e contenção anatômicas, para trazer mais conforto ao cliente.
Outra novidade é o check-list da cirurgia segura, modelo usado em grandes hospitais e que desde janeiro foi implementado no Centro Cirúrgico. Para garantir a total segurança, ele é feito em três momentos: ao receber o paciente no bloco, antes de começar a cirurgia e quando termina o procedimento. Para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI), está sendo implantado o check-list de beira de leito, realizado uma vez ao turno, verificando equipamentos e materiais. 
Já para área de risco de infecção, está prevista a colocação de dispositivos de álcool gel em todos os quartos do Hospital para facilitar a rotina dos acompanhantes e colaboradores, além de todas as outras alas e corredores que já dispõem.