A data de 22 de maio foi instituída como o Dia de Alerta aos gestores do Ipergs, ao Governo do Estado e aos servidores públicos sobre o risco de desassistência no Rio Grande do Sul por falta de condições de manutenção dos serviços. O principal motivo é o descaso com que as negociações vêm sendo proteladas há mais de dois anos.
Portanto, ontem, médicos e hospitais credenciados ao IPE-Saúde – entre eles os hospitais Santa Cruz e Ana Nery – suspenderam a assistência eletiva aos servidores públicos estaduais, que são os clientes do plano. As cinco entidades que formam o Grupo Paritário (Amrigs, Cremers, Simers, Federação das Santas Casas RS e Fehosul) vão registrar em cartório uma interpelação extrajudicial. O documento dará prazo de 30 dias ao IPE-Saúde para solucionar as questões pendentes, como pagamentos de dívidas do Instituto que datam de 2005, a sinalização clara de reajuste de honorários médicos e tabela de procedimentos. No caso das exigências não serem atendidas, as entidades tomarão medidas administrativas, técnicas e judiciais.