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Amprotabaco estuda internacionalizar entidade

A delegação da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) voltou a participar de reunião na sede da Missão Brasileira em Genebra, no quarto dia da 8ª Conferência das partes da Convenção-Quadro para o controle do tabaco (COP-8).
Conforme o consultor executivo da Amprotabaco, Dalvi Soares de Freitas, o encontro foi proveitoso. “Em relação às discussões feitas na COP, sobre a erradicação do trabalho infantil, que é um problema superado pelo Brasil, mas que ainda ocorre em outras partes do mundo”, explica. Segundo Dalvi, no fim do mês de outubro, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), levantará o tema novamente. 
Soares explica que após participar dos encontros na Missão do Brasil em Genebra, e da própria abertura da Conferência, a Amprotabaco chegou a conclusão de que a entidade precisa passar por um processo de internacionalização, para ampliar a sua representatividade. “Esta ação permitirá que aumentemos a nossa representatividade na discussão internacional do tabaco, e que deverá permitir que na próxima COP, nós possamos participar de forma mais próxima do evento. Para ampliar a representatividade dos municípios nós precisaremos ser uma entidade internacional”, reforça.
Segundo ele, existem hoje de 80 a 90 países no mundo que produzem tabaco. A internacionalização deverá contemplar parte deste contingente. “Faremos uma reunião de avaliação quando retornarmos da COP, para que possamos conversar sobre esta possibilidade de internacionalizar a Amprotabaco. Poderemos alcançar muitos municípios, com força política, para interferir diretamente nas negociações que antecedem uma conferência.”, projeta.