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Amor e a Guerra

Baseado no filme “Tróia”
 
Amar é jamais ter que pedir perdão, faça amor não faça guerra. Amar pode ser também entendimento, compreensão, tolerância, harmonia, humildade, é estar presente, se fazer presente, com perseverança disciplinada. A humanidade precisa trilhar o caminho do bem comum, estabelecendo um elo de amor e entendimento uns com os outros. Não adianta falar de amor e sim praticar amor de forma intensa dando exemplo de gratidão para com nosso semelhante.
A nossa caminhada evolutiva em busca do nosso aprimoramento nos leva ao caminho do aperfeiçoamento. A humanidade sedenta de paz, busca de todas as formas o equilíbrio espiritual, perdida na busca constante de bens materiais. Não que estes não sejam importantes para a vida das pessoas, mas torna-se uma obsessão desenfreada, passando uns por cima dos outros travando uma verdadeira guerra. Daí nasce o ódio, a inveja, o desentendimento. Nós, como pessoas vulneráveis, acabamos sendo demandados e demandando por nossa fraqueza de princípios, e assim caminha a humanidade.
Desde os primórdios do homem na Terra, houve guerras. De Adão e Eva a Cain, que mata seu irmão Abel por inveja e ciúmes. Na Grécia Antiga, entre 1300 e 1200 a.C., a paixão de um dos casais mais lendários – Páris, o príncipe de Tróia, e Helena, rainha de Esparta – desencadeia uma guerra que irá devastar uma civilização. O Rei Menelau diz que este insulto não pode ser tolerado. A honra da família determina: uma afronta a Menelau é considerada uma afronta a seu irmão Agamenon, o poderoso rei de Micenas, que logo une todas as tribos da Grécia para trazer Helena de volta, em defesa da honra do irmão.
Na verdade, a busca de Agamenon por honra é suplantada por sua ganância, pois pretende controlar Tróia. Mas esta tem a fortaleza que nenhum exército jamais tinha invadido, e ele queria garantir a supremacia de seu vasto império. A chave da derrota ou vitória sobre Tróia é tida com o maior guerreiro vivo, Aquiles. Arrogante, rebelde e aparentemente invencível, Aquiles não tem lealdade a ninguém, a não ser à sua própria glória. É sua sede insaciável pelo eterno reconhecimento que leva a atacar os portões de Tróia sob a bandeira que acabará por decidir seu destino.
Dois mundos entraram em guerra por honra e poder, e uma nação foi reduzida a cinzas. Isto nos leva a refletir que conflitos devem dirimir as diferenças, pois somos todos iguais, fazemos parte da mesma engrenagem. Todos são e devem sentir-se importantes no processo de fazer o bem. De um simples auxiliar até um médium. Da recepção aos coordenadores, têm a mesma importância para o mundo espiritual, todos têm o seu trabalho reconhecido. Daí a importância de amarmos uns aos outros para que possamos ter um mundo mais fraterno e feliz nesta nossa vida terrena na senda da espiritualidade.        
 
EXPRESSÕES LATINAS: “Citra petita” – Diz-se daquilo que é dado aquém do que foi pedido nos autos.
 
“A alegria e a melancolia não podem permanecer na mesma mente. Sorria e expulse a melancolia”. Irmãos B. Ribeiro.