Luciana Mandler
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Durante todo este mês, a Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Santa Cruz do Sul tem uma programação intensa alusiva ao movimento Agosto Laranja. Nesta semana, as atividades iniciaram na segunda-feira, 8, quando foi dia de cinema para os atendidos da entidade. À tarde, eles foram levados para uma exibição especial do filme “Minions” no Cine Santa Cruz.
Nesta quinta-feira, 11, haverá live em parceria com a subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil, com o tema “Os Direitos das Pessoas com Deficiência”, a partir das 19 horas, com transmissão pelas redes sociais da entidade: Apae Santa Cruz do Sul no Facebook e @apaesantacruzdosul no Instagram. O intuito é falar sobre as mudanças que acontecem na legislação em defesa dos direitos das pessoas com deficiência e abordar a Lei Brasileira de Inclusão.
Ainda dentro da programação, está ocorrendo mais uma etapa do Masterchef Social, que vai até o dia 17 deste mês. Nessa mesma data, haverá uma tarde recreativa para os atendidos da Apae na sede da entidade, proporcionado pelos voluntários da Corteva. No dia 18, os atendidos vão participar da tradicional boate, também nas dependências da Apae. No dia 23, outra live, dessa vez sobre esporte inclusivo. No dia 24, os atendidos farão uma visita à Escola Vidal de Negreiros e haverá um debate sobre educação inclusiva na Unisc.
Os Jogos Municipais da Inclusão serão no dia 27, das 8 às 17 horas, com encerramento no Pavilhão da Oktober, onde haverá apresentações dos grupos da Apae. No dia 28, a Câmara de Vereadores terá reunião especial com a presença de todas as entidades que militam pela causa de pessoas com deficiência. Na ocasião, será entregue um documento aos parlamentares com solicitações do que pode ser feito para garantir a inclusão.
De acordo com Aline Joseana Kramer, assessora de comunicação da Apae, o objetivo é que os eventos ofereçam debates sobre todas as deficiências. “Essa construção do Agosto Laranja saiu dos muros da Apae. Foi concebida dentro da entidade, mas acreditamos que o mundo precisa ser mais plural e inclusivo na luta pelas pessoas com deficiência. Por isso, começamos a nos articular nos movimentos que militam nessa causa para assegurar os direitos. Montamos um grupo de trabalho muito bacana com todas as entidades. Conseguimos fazer com que esses eventos tragam o debate sobre a importância da prevenção e da inclusão”, frisa.